Gestor do Santos contesta Atlético-MG e vê clube seguro em processos de Everson e Sasha - Gazeta Esportiva
Gestor do Santos contesta Atlético-MG e vê clube seguro em processos de Everson e Sasha

Gestor do Santos contesta Atlético-MG e vê clube seguro em processos de Everson e Sasha

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

20/07/2020 às 20:28

Santos, SP

Everson e Eduardo Sasha entraram na Justiça contra o Santos (Foto: Ivan Storti/Divulgação SFC)


Pedro Henrique Doria Mesquita, um dos membros do Comitê de Gestão do Santos, contestou a procura do Atlético-MG no mercado.

Doria não citou o Galo, mas é pública a insatisfação do Peixe, principalmente depois dos processos de Everson e Eduardo Sasha na Justiça do Trabalho. 

A dupla está na mira do Atlético. Como o Galo não tem dinheiro suficiente para comprar, a rescisão contratual começou a ser discutida há 10 dias e o desfecho ocorreu no fim de semana.

"Esse cenário propiciou assédio de algumas equipes. A maior parte deles age de forma ética e coerente, sem se aproveitar de qualquer fraqueza. Ainda mais numa pandemia. E existe um clube que age de forma não natural. Atrasa todos os colaboradores, não paga há dois meses e contrata de forma exacerbada. Assedia outros colaboradores. Os atletas que entraram com reclamação contra o clube aproveitaram o momento. Se tivessem procurado o clube para falar de proposta, teríamos conversado com naturalidade. Tivemos diversos diálogos, reuniões, sempre o argumento foi falar de mexer no bolso e da dificuldade disso. Cabe a Justiça definir e os advogados sustentarem o que entendem. Estamos seguros da nossa estratégia. O esportivo atrapalha bastante, uma vez que não existe clima para os atletas retornarem. Porque processaram o clube", disse Doria, à Rádio Ômega.

Everson e Sasha alegam atrasos em direito de imagem, não recolhimento do FGTS e corte sem acordo nos salários durante a quarentena. O Santos confia em vitória na Justiça, mas não pensa em reintegrar o goleiro e o atacante.

"Como há disputa judicial, dificilmente esses atletas seriam recolocados em caso de vitória ou não êxito no pleito deles. Quem acompanha contexto histórico sabe que dificilmente ação prospera. Exige longo período de litígio e briga e atleta acaba ficando inativo. Não queríamos isso, não paramos o futebol. É igual restaurante, equipe de médio porte. Sem receita, não tem como sobreviver. A retomada do futebol é importante nesse sentido", concluiu o membro do Comitê de Gestão.

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