Questionado sobre a importância de ter um camisa 1 de habilidade com os pés, o treinador não pediu outro goleiro, como fez Jorge Sampaoli com Everson em 2019.
"Estamos bem servidos de goleiros. João Paulo fez excelente temporada, temos John e Vladimir também. Vamos potencializá-los para jogarem cada vez melhor com os pés, além de serem excelentes com as mãos", disse Diniz.
O técnico explicou a ideia de evitar chutões, mas destacou a liberdade para os atletas decidirem o que é melhor em campo.
"Isso faz parte do meu trabalho há 11 anos. Se saímos jogando de trás e fazemos 10 gols é esquecido e visto como natural. Não é coragem, sincronismo, qualidade, atrair adversário. Se tomarmos um gol pela saída, aquilo é um troço que nunca podemos fazer, europeu, não temos jogador para fazer... É uma convicção que eu tenho. Trabalho muito para ser positivo. Jogadores têm poder de decisão para saber quando podem sair jogando ou não. É ferramenta que acredito de maneira enfática que contribui para ganhar além de melhorar a estética do jogo. Quando saímos da Libertadores no São Paulo, foi assim. Fizemos gols saindo com goleiro, todo mundo encantado, melhor time do Brasil. Entregamos um ou dois gols e passamos a ser criticados. Temos que analisar o todo e o que representa", completou.