Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Guerra, Dudu, Keno, Borja... A concorrência no elenco do Palmeiras faz com que os jogadores não escolham posição para tentar estar entre os titulares definidos por Roger Machado. Este é o caso de Willian, que admite atuar como centroavante ou na segunda linha de quatro.
"Já respondi essa pergunta em outras oportunidades. Sempre brinco que o importante é estar no bolo, estar entre os 11. Claro que jogar aberto exige uma responsabilidade a mais por fazer uma função diferente, é preciso marcar mais. Quando se joga por dentro é outro estilo. Claro que não vou ficar de costas para o zagueiro protegendo a bola, o importante é me movimentar, cair pelas beiradas. O Roger já jogou muito assim no Grêmio (com Luan). Atuei nessa função em dois tempos. Já passei para o Roger: ‘quero ser participativo e importante para o grupo’", afirmou o atacante.
Willian iniciou a pré-temporada temporada entre os reservas do Palmeiras, com Keno ocupando a função aberto pela direita. Já na estreia, porém, o camisa 29 foi titular e manteve a posição em três das quatro partidas – sendo poupado apenas contra o Red Bull. Acostumado a estar entre os 11, o jogador admitiu incômodo em não jogar.
“É realmente horrível não jogar Todos querem estar ajudando. Mas para o grupo se tornar vencedor, quando falamos de família Palmeiras, são essas atitudes que fazem diferença para sobressairmos. É preciso se entender e respeitar o espaço de cada um”, completou.
Sobre a equipe que enfrenta o primeiro clássico da temporada, contra o Santos, às 17h (de Brasília) deste domingo, no Palestra Itália, Willian contou que a escalação ainda não foi definida. Para o duelo, Gustavo Scarpa será relacionado.
“Nem treinamos isso ainda. Acredito que o Roger deve estar tendo algum tipo de treinamento hoje ou amanhã. Fizemos outros tipos de trabalho. Certeza que ele está feliz por ter praticamente todo grupo à disposição”, finalizou.
