Um dos principais nomes desse novo momento do Palmeiras é o atacante Wesley. Formado nas categorias de base do clube, o jogador marcou gols nos últimos três jogos e assumiu a titularidade. Segundo o jovem atleta, a retomada do bom futebol passa pela simplicidade adotada pelo elenco.
"Acredito que pelo momento que a gente estava vivendo, a simplicidade. Foi o mais conversado para que a gente retomasse confiança, fazer o simples bem feito. O Cebola, dando essa ajuda e esse suporte para gente, estava com o Vanderlei (Luxemburgo) no dia a dia, conhece muito bem a equipe. Compramos bem a ideia e estamos fazendo ótimo resultado", disse em entrevista ao Sportv.
Na segunda-feira, o Palmeiras venceu o Atlético-MG por 3 a 0, no Allianz Parque, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe paulista conseguiu neutralizar o ataque do time mineiro e oferecer perigo nos contra-ataques. De acordo com Wesley, a estratégia de manter os atacantes próximos do meio-campo para conseguir efetuar os contra-golpes foi planejada nos treinamentos.
"Isso foi conversado no treino, foi uma proposta que o Cebola trouxe para gente, segurar mais os laterais. Em vez da gente marcar eles, eles que iam marcar a gente. Logo no começo, conseguimos encaixar alguns contra-ataques e acho que eles ficaram um pouco acanhados de vir para cima. A gente se sente mais a vontade nessa posição, acho que em jogos com a obrigação de voltar para marcar, a gente perde um pouco do fôlego para chegar na frente. Isso facilita bastante para chegar com mais lucidez na frente do gol", afirmou.
"O Cebola trouxe vídeos para gente e executamos no campo, a gente viu que a proposta era essa. Vimos vídeos em que os caras repetiam bastante essas ações e a gente conseguiu inibir e contra-atacar. Poderíamos ter feito mais, nos precipitamos em algumas decisões, mas o resultado foi ótimo", completou.
Por fim, Wesley ainda disse que a postura do Palmeiras vai depender do estilo dos adversários. Apesar de ter adotado os contra-ataques contra o Galo, o Alviverde poderá ficar mais com a bola diante de outros oponentes.
"Acredito que isso parta de cada adversário. A gente sabia que o Atlético-MG vinha para cá e ia respeitar a gente também. Vai ter adversários como o Atlético, que vão jogar de igual para igual. Quando tiver de baixar, vai baixar, e quando tiver de pressionar, vai pressionar. Pra mim, isso depende de cada jogo", concluiu.
