Já tivemos que mudar de nome para continuarmos existindo. Somos contra o racismo e qualquer prática preconceituosa que atente contra o direito à vida e à liberdade. Nascemos das diferenças e elas nos fazem mais fortes.#BlackLivesMatter #VidasNegrasImportam #PalmeirasDeTodos pic.twitter.com/YwEhKekBFp
— SE Palmeiras (de 🏡) (@Palmeiras) June 1, 2020
Equipes e atletas de diferentes modalidades vêm se manifestando diante da repercussão do assassinato do ex-segurança negro George Floyd nos Estados Unidos. No final da tarde desta segunda-feira, o Palmeiras marcou sua posição e citou a própria história.
“Já tivemos que mudar de nome para continuarmos existindo. Somos contra o racismo e qualquer prática preconceituosa que atente contra o direito à vida e à liberdade. Nascemos das diferenças e elas nos fazem mais fortes”, publicou o Palmeiras em seu perfil no Twitter, com a imagem de um torcedor negro.
Fundado como Palestra Itália em 1914, o clube acabou obrigado a mudar de nome no contexto da Segunda Guerra Mundial, em que o Brasil lutou ao lado dos Aliados. A agremiação, então, adotou o nome de Palmeiras e, no primeiro jogo, conquistou o Campeonato Paulista 1942 ao ganhar do São Paulo.
No último dia 25 de maio, em Minneapolis, o policial branco Derek Chauvin passou cerca de oito minutos com o joelho no pescoço de George Floyd. O ex-segurança de 40 anos teve seus pedidos de socorro ignorados e foi declarado morto ao chegar ao hospital.
Um vídeo do episódio, feito por pessoas que passavam pelo local, viralizou e desencadeou uma série de protestos. Dudu, Gabriel Veron, Wesley, Victor Luis e Lucas Esteves, companheiros no Palmeiras, usaram seus perfis pessoas no Instagram para protestar.
Atletas de diferentes modalidades e nacionalidades se manifestaram sobre o assunto nos últimos dias. O norte-americano LeBron James (basquete), o francês Kylian Mbappe (futebol), o britânico Lews Hamilton (automobilismo) e a norte-americana Serena Willians (tênis) estão entre os astros que aderiram aos protestos.