“Após o jogo: xingamos o treinador que erra muito mais que acerta, que nas entrevistas coletivas, nas poucas vezes que o time vai bem, é a ‘equipa’ que ele armou e preparou para aquele resultado. Agora, nas eliminações e nas derrotas, o discurso é que ele pediu jogadores, que os jogadores não executam o que ele treinou”, diz o texto.
O confronto com o Red Bull Bragantino marcou o primeiro contato de Abel Ferreira com a torcida palmeirense no Allianz Parque. Questionado sobre o assunto, o técnico português destacou que o público apoiou durante todo o jogo e admitiu que as críticas ao final foram justas.
View this post on Instagram
“Se ele fosse tão bom treinador como é bom falador, teríamos mais que os dois títulos e não teríamos eliminações da Copa do Brasil, a vergonha no Mundial, as derrotas na Supercopa e na Recopa, a falta de vontade no Paulista e essa nos últimos jogo do Brasileirão que é digna de time pequeno”, diz a nota da Mancha Alviverde.
Mais protestos
Após o jogo que marcou a volta do público ao Allianz Parque, os muros da sede social do Palmeiras foram pichados. Em tom irônico, foi escrita a seguinte frase: "Abel, seu vizinho tem razão, honre sua palavra!". O elenco acabou chamado de “vagabundo” e a diretoria encabeçada por Maurício Galiotte, de “omissa”.
Com 39 pontos, o Palmeiras ocupa o terceiro lugar do Campeonato Brasileiro e está cada vez mais longe de Atlético-MG (53) e Flamengo (42). Pela 26ª rodada, às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira, o time comandado por Abel Ferreira pega o Bahia, na Fonte Nova.