"Penso que Alexandre (Mattos), era um funcionário como eu. Nós tínhamos a direção acima de nós. Então ele era um companheiro de trabalho, e num momento foi solicitado a ele que eu saísse do Palmeiras, mesmo ele podendo querer que eu não saísse. Portanto, eu entendo que a minha saída do clube não foi apenas por uma ou outra razão, mas que tem direção. A direção decidiu que eu deveria sair, e essa direção está acima de nós. Não acho que o Alexandre tenha total participação, teve uma participação mínima como o funcionário, assim como eu era", afirmou em entrevista à Rádio Transamérica nesta sexta-feira.
Felipão também falou sobre o que aconteceu depois da Copa América que fez com que a equipe perdesse sua eficiência. Para ele, o problema foi que o sistema de jogo implementado na primeira parte da temporada deixou de funcionar.
"Nossa primeira fase do ano foi maravilhosa. Depois desta parada (para a Copa América 2019) nós tivemos um problema. Nossa equipe não conseguia mais fazer aquilo que fazia nos primeiros meses do ano. Tínhamos uma sistemática de jogo, principalmente com Deyverson, que não se viu acontecer depois da parada. Não conseguimos imprimir esse mesmo sistema. Depois, Santos e Flamengo melhoraram muito e nós não conseguimos repetir o que vínhamos fazendo".
O técnico ainda destacou que os desempenhos do time na Copa do Brasil e na Libertadores de 2018 afetaram sua demissão. "Tivemos tropeços na Copa do Brasil e principalmente a eliminação da Libertadores contra o Grêmio, onde nós criamos as oportunidades, mas não conseguimos fazer um gol que seria do empate e da classificação. Isso tudo criou uma situação que evoluiu para a minha saída", concluiu.