Apesar de ainda não haver números oficiais, estima-se que Leila Pereira teve a candidatura aprovada por ampla maioria entre os 228 conselheiros do clube que compareceram ao pleito, sendo que menos de 30 presentes votaram pela impugnação. Assim, a nova conselheira assumiu ao lado do marido, José Roberto Lamacchia, um mandato pelos próximos quatro anos. Para se candidatar à presidência do Verdão, Leila precisaria de mais um mandato no CD.
As irregularidades apontadas por alguns conselheiros e endossada pelo presidente Paulo Nobre se baseavam na teoria de que Leila Pereira se tornou sócia do Palmeiras apenas em 2015, sendo que não necessários oito anos para concorrer a um cargo no Conselho alviverde. Em seu último ato como presidente, Nobre tentou impedir a candidatura da parceira, mas não obteve sucesso.
Do outro lado, aqueles a favor da eleição de Leila alegam que Mustafá Contursi, ex-presidente do Verdão e que confirma a versão, cedeu a ela um título de sócia benemérita em 1996. Esta versão é aceita pelo atual mandatário Mauricio Galiotte, sucessor de Paulo Nobre e apoiado pelo mesmo, mas que se distancia cada vez mais do ex-mandatário.
Leila Pereira e Roberto Lamachia foram eleitos em fevereiro com ampla maioria dos votos dos sócios. Na ocasião, ela foi a escolha de 248 pessoas e quebrou um recorde na história do clube, que era de 99 votos. Seu marido, o segundo mais votado da chapa, foi escolhido por 66 pessoas.
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Com a votação desta segunda-feira, Leila Pereira já é parte do quadro do Conselho Deliberativo do Palmeiras. No entanto, os conselheiros contrários à eleição ainda podem apelar à decisão na justiça comum.