Segundo volante (4-2-3-1)
Em grande parte de sua carreira, Ramires atuou como segundo volante, ao lado de um jogador de maior poder de marcação no meio de campo. Dessa forma, uma alternativa para Felipão seria escalar o camisa 18 ao lado de Felipe Melo, que teria maior incumbência defensiva.
Nessa formação, Ramires atuaria na mesma posição que Bruno Henrique, chegando à área como elemento surpresa e tendo que recompor no momento em que o time perde a bola. Com a grande número de jogos que o Palmeiras terá neste segundo semestre, com Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, Felipão pode optar por utilizar o reforço em um rodízio com Bruno Henrique, que no momento tem Moisés como seu reserva imediato.
Meia-direita (4-2-3-1)
Quando foi campeão da Liga dos Campeões pelo Chelsea, Ramires teve uma função mais ofensiva no meio-campo, aberto pela direita. No 4-2-3-1 utilizado por Felipão, o camisa 18 pode atuar na linha ofensiva de meio-campistas, tendo a função de ir à linha de fundo e ainda ajudar na marcação pelo lado, recompondo pela direita.
Com essa formação, a velocidade de Ramires seria potencializada, pelo espaço que teria pelo lado do campo. Além disso, poderia deixar Dudu com menos responsabilidade defensiva, já que seria o meia ofensivo com mais atribuições na marcação. Por fim, traria mais proteção a Marcos Rocha, dobrando a proteção pela direita.
Segundo volante (4-3-3)
Apesar de Felipão não ter o costume de abrir mão do 4-2-3-1, essa seria uma formação adequada para utilizar Bruno Henrique e Ramires na faixa central do meio de campo. Além disso, o time contaria com Felipe Melo como primeiro volante, sendo uma alternativa tática mais defensiva.
Ramires e Bruno Henrique seriam jogadores "box-to-box", tendo a função de ir e voltar da defesa para o ataque com muita intensidade. Sem um armador, os dois seriam os responsáveis pela responsáveis pela articulação das jogadas ofensivas. Completando o time, Dudu e Willian poderiam ser os atacantes abertos.
Especial para a Gazeta Esportiva*