Gerente do Inter faz alerta sobre futuras negociações: "Não vou vender ilusão" - Gazeta Esportiva
Gerente do Inter faz alerta sobre futuras negociações: "Não vou vender ilusão"

Gerente do Inter faz alerta sobre futuras negociações: "Não vou vender ilusão"

Gazeta Esportiva

Por Redação

05/04/2020 às 16:00

São Paulo, SP

Em entrevista concedida à Fox Sports, o gerente de futebol do Internacional, Rodrigo Caetano, comentou sobre a atuação do clube no mercado em meio à pandemia do coronavírus. O dirigente opta pela cautela, pois prevê prejuízos financeiros com a paralisação do futebol.

Perguntado sobre o interesse do Colorado no meia argentino Franco Cervi, Rodrigo Caetano afirmou: "Óbvio que, no início do ano, tinha possibilidade até do Benfica de emprestar o Cervi. Hoje a possibilidade é zero, eu não vou aqui fugir da responsabilidade, não vou vender ilusão".

"Precisamos sobreviver. Que bom que conseguimos montar o elenco. Se tivesse uma necessidade agora, ficaríamos assim. Hoje vou lutar pra cumprir os compromissos com atletas e funcionários. Conseguimos montar esse time com muita criatividade. O Inter precisa vender no meio do ano. O maior desafio, antes de trazer, será vender. O Internacional precisaria fazer até 2 vendas. O desafio maior vai ser manter o que já temos", completou o gerente de futebol.

Rodrigo Caetano prega cautela ao falar de negociações (Foto: Divulgação/Internacional)


Além de possíveis transferências, Rodrigo Caetano falou sobre a possibilidade de renovar com Rodrigo Dourado, que atualmente se recupera de lesão: "Rodrigo Dourado é fundamental, um garoto espetacular, grande profissional, formado aqui, é uma referência para nós. Nossa expectativa é boa. A lesão dele não foi simples, lesão óssea, difícil. A gente espera que quando retornar, retorne de vez. Esperamos que tenha vida longa no Internacional. Ele estava com a recuperação bastante boa, mas vai passar por período de transição".

A pandemia do coronavírus não tem impactado apenas nas finanças do Internacional. Diversos clubes do Brasil e do mundo têm discutido reduções salariais e cortes de gastos durante a paralisação.

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