O zagueiro Pedro Geromel já havia conquistado a torcida do Grêmio há um bom tempo, mas pôde ser eternizado na história do clube ao liderar a quebra de um jejum de 15 anos sem títulos nacionais, findado com a conquista da Copa do Brasil, na semana passada, sobre o Atlético-MG. Contente e eleito um dos melhores zagueiros do Brasileiro pela Bola de Prata, o defensor celebrou o bom momento, mas se recusou a vibrar com o rebaixamento do Internacional, arquirrival gremista.
"É muito recente ainda, não consegui ter a projeção de como será em termos nacionais. Mas o que eu posso dizer é que, com um clube grande na segunda divisão, quem perde é o futebol brasileiro", disse o jogador de 31 anos, com vínculo assinado pelo Tricolor até dezembro de 2019 e sem qualquer plano de deixar a equipe de Porto Alegre no ano que vem.
"Ano passado, aqui nessa premiação, me fizeram a mesma pergunta. Eu dei a tranquilidade para o torcedor que eu ia ficar. Renovei meu contrato por mais quatro anos, já foi um, agora tem mais três. Me sinto muito feliz lá no Grêmio e não tenho planos de falar", avisou Geromel. Com uma carreira praticamente construída fora do país, atuando na Europa, ele assegurou que nada chegou perto da felicidade alcançada em 2016.
"Esse ano profissionalmente foi maravilhoso. Tive a oportunidade de ser convocado para a Seleção Brasileira, ser campeão, e isso me motiva a estar aqui de novo no ano que vem respondendo essas mesmas perguntas", avaliou, sem querer pensar na Libertadores ainda.
"É muito recente tudo isso ainda, acabamos de ser campeões. Vamos aproveitar para comemorar um pouco, planejar, descansar e fazer uma pré-temporada forte para conseguir construir uma boa campanha durante esse campeonato", concluiu.
