Gustagol marca após 50 dias fora e é exaltado por Ceni: “Nosso artilheiro” - Gazeta Esportiva
Gustagol marca após 50 dias fora e é exaltado por Ceni: “Nosso artilheiro”

Gustagol marca após 50 dias fora e é exaltado por Ceni: “Nosso artilheiro”

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/08/2018 às 20:40 • Atualizado: 11/08/2018 às 21:08

Campinas, SP

Rogério Ceni foi o grande personagem na vitória do Fortaleza sobre o Guarani em Campinas, de virada, pela Série B (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O atacante Gustavo, enfim, está de volta ao time do Fortaleza. Após fraturar o antebraço, chegando a passar por cirurgia para reparar o membro, o jogador retornou aos gramados neste sábado e foi fundamental na vitória do Tricolor cearense sobre o Guarani, de virada, por 3 a 2, fora de casa. Passado o triunfo, o técnico Rogério Ceni não poupou elogios ao seu camisa 9, que marcou o gol de empate, já aos 40 minutos do segundo tempo.

“É um jogador que não à toa tem 24 gols, se eu não me engano, no ano. É o nosso artilheiro. Mesmo parado por 50 dias, é o artilheiro do futebol brasileiro, ele é importantíssimo. O Ederson vem fazendo um bom trabalho também. São jogadores de características distintas. Agora, é bom você ter essa opção de mudança durante o jogo, porque o Gustavo ainda não tem condições de jogar 90 minutos. Vamos ver se com mais uma semana, dez dias de treino, quem sabe, ele possa receber essa oportunidade”, disse Rogério Ceni.




Mas não foi apenas Gustagol quem recebeu os créditos pelo importante resultado conquistado neste sábado. Marcinho, que havia sido liberado pelo treinador para acompanhar o nascimento de seu filho, chegou em cima da hora em Campinas para ficar à disposição de Rogério Ceni e também foi decisivo, fazendo nos acréscimos o gol da virada e, consequentemente, da vitória tricolor.

“Nasceu o filho do Marcinho nesta semana, e eu liberei ele. Ele só se reapresentou ontem, viajou de madrugada. Não podia nem forçar um treinamento com ele, porque sabia que estava cansado. Guardei ele para o segundo tempo, é um cara importante. Preferi colocá-lo quando os jogadores estivessem mais cansados. Fui obrigado a fazer a alteração antes dos 30 minutos, não gosto, mas era necessário para mudar o caminhar do jogo”, prosseguiu.

Por fim, apesar do grande momento vivido à frente do Fortaleza, Rogério Ceni preferiu frear as projeções otimistas em relação à sua equipe e pregou pés no chão, garantindo que a Série B tem muitos obstáculos até o final do ano, quando serão definidos os quatro clubes que disputarão a elite do futebol nacional em 2019.

“Na Série B a única coisa que você vê é que não há favoritismo. Temos no mínimo dez times brigando por quatro vagas. A vitória é um momento de empolgação, mas os jogos são muito parelhos. Fizemos até um bom começo de campeonato, mas é difícil você deslanchar, porque sempre há muitas negociações, jogadores saindo para o exterior ou para jogar a Série A. Até dia 31 de agosto não temos certeza de que time teremos até o final do ano. O futebol vende sonhos para o torcedor, e o torcedor do Fortaleza vive um momento especial. O problema é que depois de você vender um sonho você precisa realizá-lo”, concluiu.

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