Celso Barros quer ajudar o Fluminense e não pensa em ser presidente - Gazeta Esportiva
Celso Barros quer ajudar o Fluminense e não pensa em ser presidente

Celso Barros quer ajudar o Fluminense e não pensa em ser presidente

Gazeta Esportiva

Por Gazeta Press

31/05/2020 às 17:36

Rio de Janeiro, RJ

Vice-presidente geral do Fluminense, Celso Barros acha que pode ajudar o clube e não pensa concorrer em 2022. Derrotado nas eleições de 2016 por Pedro Abad, Barros concorreu em 2019 como vice de Mário Bittencourt. Eleito, acumulou a função de vice de futebol, entretanto, foi afastado do cargo após desentendimentos com a diretoria.

Em entrevista ao Canal Netflu, o dirigente diz não ter ambições de concorrer nas eleições de 2022.

"Eu quando fui candidato em 2016, talvez naquele momento eu tivesse. Como eu já disse, nessa de 2019 eu não queria nem estar em chapa. Eu não tenho essa ambição de 2022, nem sei como vou estar", afirmou Celso Barros.

"Mas nesse momento eu tenho plena condição de ajudar o Fluminense. Eu tenho capacidade de liderança, desde que sejam superadas algumas questões, e que haja um entendimento", completou.

Celso Barros, vice-presidente geral do Fluminense, não pensa em se candidatar à presidência do clube em 2022 (Foto: Divulgação/Lucas Merçon)


Afastamento do futebol

O Fluminense fez uma campanha ruim no Campeonato Brasileiro em 2019. Correu risco de rebaixamento até as últimas rodadas e terminou em décimo quarto lugar. Foram 12 vitórias, 10 empates e 16 derrotas.

Na Copa Sul-Americana, caiu nas quartas de final diante do Corinthians.

Visto como prejudicial ao ambiante, Celso Barros foi afastado do comando do futebol pelo presidente Mário Bittencourt no final de novembro.

"Vocês vejam, o Wellington Nem falou isso... Porque o jogador não pode falar também certas coisas, Se você perguntar ao Muriel, que eu que trouxe e apresentei, o próprio Nenê. "Qual é o problema que tinha com o Celso? Não sei". Um, dois, três jogadores tinham problema? Comigo nunca falaram. Se falaram com o presidente (Bittencourt), eu não sei. E eu acho que eu fui alvo de algumas coisas no mínimo deselegantes. Como aquela história de suspender passagens, coisa desse tipo, um absurdo na minha opinião", se defendeu.




"Entendo de certa forma a mágoa, mas me parece que o Mário na verdade tinha muita vontade de ficar sozinho. Ou, e ouvindo algumas pessoas de sua maior confiança, e não o companheiro dele de chapa com a vivência que eu tinha de muito tempo no futebol", disse.

Apesar das rusgas, o médico pediatra e ex-presidente da Unimed-Rio se disse à disposição para ajudar.

"Eu estou pensando no Fluminense, não no Celso nem no Mário. Eu acho que nós fomos eleitos, teríamos condição de fazer um trabalho bom, entrosado. E da minha parte, eu continuo inteiramente à disposição", finalizou.

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