Gazeta Esportiva

Paulo Bento comenta “moda” de treinadores portugueses no Brasil

O técnico português Paulo Bento, que comandou a Coreia do Sul na última Copa do Mundo, está disponível. (Foto: Jung Yeon-je/AFP)

Após o sucesso de Jorge Jesus (Flamengo) e Abel Ferreira (Palmeiras), alguns clubes do Brasil passaram a buscar técnicos estrangeiros, em especial portugueses. Nessa edição do Campeonato Brasileiro, nove treinadores de fora começaram a competição, consolidando um novo recorde.

O treinador da Coreia do Sul, Paulo Bento, foi um dos primeiros portugueses a se aventurar no Brasil, com uma passagem apagada pelo Cruzeiro em 2016. Nesse domingo, em entrevista coletiva, o comandante foi questionado sobre o crescente número de técnicos de Portugal no futebol brasileiro.

“Mais do que a nacionalidade, que não creio que seja importante, é as pessoas saberem quem quer, o que quer e porque quer. Se é português, italiano ou brasileiro, não interessa. Têm de saber a competência de quem vai ocupar o cargo. Não é porque um treinador português teve sucesso que devem procurar outro português. Claro que os treinadores portugueses são competentes e sabem o que querem. E quem contrata, sabe? Acho que não”, disse.

Quando questionado sobre o seu período no Cruzeiro, Bento afirmou que foi um trabalho muito curto, portanto difícil de avaliar. “Não posso falar muito de uma experiência que durou pouco mais de dois meses. O que ficou foi o carinho pelas pessoas com quem convivi e trabalhei lá. Mas, esportivamente, foi um trabalho muito curto”.

A passagem de Paulo Bento no clube de Minas Gerais durou menos de dois meses, de 11 de maio até 25 de julho de 2016. Em 17 partidas, foram apenas seis vitórias, três empates e oito derrotas. A equipe chegou a ficar um mês sem vencer no Campeonato Brasileiro sob seu comando.

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