Se depender do Cruzeiro, a arbitragem do clássico do próximo domingo, contra o Atlético-MG, às 11h (de Brasília), no Independência, não será mineira. Nesta terça-feira, o clube celeste enviou um pedido formal à Federação Minera de Futebol (FMF) solicitando que um juiz de fora do estado apite o duelo contra o maior rival, no Horto.
De acordo com o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, a solicitação tem como justificativa o estilo mais acanhado do estádio Independência, que representa um ambiente de bastante pressão, o que pode fazer com que uma arbitragem local e menos experiente cometa erros no clássico de domingo.
“A Federação Mineira, o Atlético e Cruzeiro, a vida inteira, trouxeram árbitros de fora de Minas para os clássicos. Em jogos no Mineirão até admitimos árbitros locais, mas em partidas no Independência, um estádio menor, mais acanhado, não dá. Não podemos admitir. A gente sente que os árbitros daqui são pressionados. Até os de fora são, mas eles costumam ser mais experientes e suportar mais essa pressão”, colocou o mandatário, em contato com o portal Superesportes.
Além de pedir um árbitro de fora do estado, o presidente cruzeirense confirmou que, assim como nos últimos clássicos no Horto, o Cruzeiro requisitou os 10% da carga de ingressos a que tem direito no duelo contra o Atlético-MG. Segundo Gilvan, os bilhetes serão comercializados apenas para os sócios-torcedores, diminuindo o risco de confusões entre as torcidas, que poderiam acarretar em uma eventual punição para o clube.
O clássico do próximo domingo valerá a ponta do Campeonato Mineiro. No momento, o Cruzeiro ocupa a liderança da competição com 20 pontos e está a três do Atlético-MG, segundo colocado. Caso vença a Raposa, o Galo assume o primeiro lugar, tendo em vista que possui um saldo de gols superior ao do time celeste.
