O ex-supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, foi julgado nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e acabou levando 90 dias de suspensão por ter revelado um suposto pagamento de propina a um árbitro durante uma das passagens do técnico Ênio de Andrade à frente da Raposa nos anos 90.
A polêmica declaração foi dada em entrevista a um canal de televisão de Minas Gerais no dia 10 de dezembro. Dias depois, Benecy chegou a dizer que tudo não havia passado de uma brincadeira, mas não foi suficiente para evitar as investigações do tribunal.
Apesar da punição, nenhuma prova ou evidência de mala preta foi encontrada contra o dirigente, que trabalha no Cruzeiro há mais de 40 anos. Benecy foi afastado de seu cargo, em meio à polêmica alegando problemas de saúde.
O ex-dirigente foi acusado de desrespeitar dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 237 (“dar ou prometer vantagem indevida a quem exerça cargo ou função em qualquer entidade desportiva ou órgão da Justiça Desportiva”) e o 241 (“dar ou prometer qualquer vantagem a árbitro ou auxiliar de arbitragem para que influa no resultado da partida, prova ou equivalente”).
