TJ-RJ concede habeas corpus a apenas um corintiano preso por briga - Gazeta Esportiva
TJ-RJ concede habeas corpus a apenas um corintiano preso por briga

TJ-RJ concede habeas corpus a apenas um corintiano preso por briga

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/12/2016 às 22:44 • Atualizado: 13/12/2016 às 22:52

São Paulo, SP

Torcedores e polícia entraram em conflito antes do jogo começar no Maracanã (Foto: Reprodução)
Torcedores e policiais entraram em conflito antes do jogo que marcou a reabertura do Maracanã (Foto: Reprodução)


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu nesta terça-feira um habeas corpus a apenas um dos 28 corintianos que estão presos sob a acusação de terem participado de uma briga na reabertura do estádio do Maracanã, em duelo que terminou empatado por 2 a 2 entre o Timão e o Flamengo, no dia 23 de outubro.

Vitor Hugo Souza Oliveira teve a liberdade concedida pelo tribunal e poderá deixar a prisão de Bangu, onde os corintianos estão detidos há 52 dias. Segundo o portal UOL, Oliveira não poderá sair de São Paulo e nem ir a estádios até o processo chegar ao fim.

Outros dois corintianos tiveram habeas corpus analisados e negados pelo tribunal. André Luiz Tavares da Silva e Leandro da Silva Coelho seguiram presos, assim como os outros 25 acusados.

Ao menos 19 pedidos de habeas corpus não foram analisados pelos desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ. Eles terão de aguardar o recesso de final de ano do tribunal e só poderão ter os casos ouvidos a partir do dia 6 de janeiro.

Advogados e familiares dos corintianos reclamam de tratamento abusivo da Polícia Militar. Após o término do jogo, a PM separou homens de mulheres e crianças e manteve 3.000 pessoas detidas nas arquibancadas do Maracanã para averiguar quem havia participado de uma briga com flamenguistas e policiais.

Ocorreram ao todo 31 prisões, sendo que há corintianos neste grupo que não se envolveram na confusão. Imagens de câmeras de segurança colhidas pelos advogados mostram alguns dos acusados em outros cantos do estádio no momento da briga. Outros corintianos detidos nem sequer estavam dentro do Maracanã.

O Ministério Público denunciou os corintianos por tumulto em evento esportivo, lesão corporal, dano ao patrimônio público, resistência, corrupção de menor e associação criminosa. As penas podem atingir até 21 anos em caso de condenação.

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