Em 2013, aos 23 anos, ele foi a opção do técnico Cuca para substituir um suspenso Marcos Rocha na final da Copa Libertadores da América. O jogo já era grande por si só, mas alguns aspectos transformavam a missão em algo ainda mais complicado.
O então garoto ainda não havia atuado em nenhuma partida na competição e aquela era a primeira, e até hoje única, final do Galo na competição. Soma-se a tudo isso o fato de a equipe mineira precisar reverter um revés de 2 a 0 sofrido no primeiro jogo contra o Olímpia, no Paraguai.
O resultado, como se sabe, foi feliz para o defensor e todos os outros atleticanos do mundo. Com um gol do atacante Jô e outro do zagueiro Leonardo Silva, curiosamente os dois atletas ao seu lado na foto tradicional do elenco, a decisão foi para os pênaltis, vencidos pelos donos da casa.
Dessa vez, Michel não terá que assegurar um título, mas precisará substituir o lateral da Seleção Brasileira no embate. Será o décimo jogo dele com a camisa do Timão, iniciando provavelmente uma sequência até o embate contra o Santos, no dia 12, o último antes da parada para a Copa América.
Como perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 na Arena, o Timão precisa ao menos devolver a derrotar pela margem mínima para levar a decisão aos pênaltis. Um triunfo por dois ou mais gols de diferença dá a vaga ao Alvinegro no tempo normal. A equipe viajou na segunda à capital fluminense, onde iniciou a concentração visando ao duelo. Este será o último confronto eliminatório da equipe no semestre.