Para o português, o meio de campo será a parte mais difícil de escalar. Cantillo pegou gancho da Conmebol após cartão vermelho recebido ainda na fase de grupos, também contra o Boca, e desfalcará o Corinthians. Além dele, Maycon segue se recuperando de lesão, enquanto Du Queiroz e Renato Augusto são dúvidas.
Vitor Pereira teve o mesmo problema no clássico contra o Santos, no último sábado, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, o técnico já conseguiu avaliar um pouco a dinâmica do meio de campo com alterações.
“Primeiro, vou ter que definir o time e não é fácil. Se Du Queiroz, Cantillo, Renato ficarem todos de fora, vou ter que virar professor pardal outra vez", disse o treinador.
"A intenção pode ser a mesma, mas o resultado da ligação entre eles é diferente. Hoje, o jogo se tornou de acelerações constantes. Não conseguimos baixar um pouco para organizar o nosso jogo. Estávamos com muita gente nova, que não tiveram muitas oportunidades, então entram com muito ímpeto, muita pressa. Em alta velocidade, o risco de perda de bola era muito maior”, comentou VP após o empate por 0 a 0 diante do rival.
“Vou confessar que estou muito mais preocupado com o meu time do que com o Boca Juniors. Apesar de reconhecer que eles estão mais fortes agora, têm mais soluções, estou preocupado em saber quem são os jogadores disponíveis para enfrentá-los. Se tivermos determinado tipo de jogadores, podemos abordar o jogo de uma forma. Não tendo, teremos que abordar de outra forma. Não é a que eu quero, mas é a possível", concluiu projetando o duelo.
Reencontro
Esta não será nem a primeira e nem a segunda, mas sim a terceira vez em que Corinthians e Boca Junior se enfrentam nesta Libertadores. Pela fase de grupos, os times jogaram duas vezes, com vitória alvinegra por 2 a 0 na Neo Química Arena e empate por 1 a 1 na La Bombonera.
Dessa forma, o treinador corintiano enxerga com bons olhos o fato de já ter encarado os argentinos. Segundo ele, isso pode ser um fator chave para a equipe, que, assim, já sabe o que esperar do duelo, seja ele em São Paulo ou em Buenos Aires.
"Já ter jogado lá é uma vantagem, porque posso preparar melhor a equipe do ponto de vista emocional para uma abordagem diferente. Sinceramente, não sei e vou ter que pensar muito em qual equipe vamos escalar. Vamos aguardar e começar a imaginar pelas características do Boca, como vamos controlá-los e explorar as fragilidades deles”, comentou o treinador.
