Marquinhos fala em Seleção e explica preferência pelo Timão: "É o maior" - Gazeta Esportiva
Marquinhos fala em Seleção e explica preferência pelo Timão: "É o maior"

Marquinhos fala em Seleção e explica preferência pelo Timão: "É o maior"

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

18/04/2016 às 19:00

São Paulo, SP

Marquinhos, de 25 anos, assinou contrato até julho de 2020 com o Alvinegro (Foto: Tomás Rosolino/Gazeta Press)
Marquinhos, de 25 anos, assinou contrato até julho de 2020 com o Alvinegro (Foto: Tomás Rosolino/Gazeta Press)


Disputado por Corinthians e Santos, o meia Marquinhos Gabriel optou pelo Alvinegro da capital no final da semana passada e nesta segunda-feira foi apresentado como reforço da equipe para a temporada 2016. Mesmo com uma passagem de sucesso pelo Peixe no ano passado, o armador explicou as razões que o fizeram preferir o Corinthians, teceu diversos elogios ao técnico Tite e negou ser "mercenário".

"Vim para cá porque é o maior do país, maior torcida", apontou, antes de agradecer os envolvidos na negociação e explicar a vontade de trabalhar com Tite, treinador que o lançou para o futebol profissional em 2009, no Internacional. "Queria agradecer à diretoria, ao pessoal que cuida de mim, da minha carreira. Libertadores, Tite, grandeza do clube também, a visibilidade que o clube pode proporcionar também. Vou fazer meu trabalho bem feito", assegurou.

Nas palavras de Marquinhos, o Alvinegro mostrou que queria a sua contratação muito mais do que seu antigo clube. Ele citou a rapidez com que os R$ 11 milhões foram conseguidos e ainda assegurou que, mesmo conhecendo todos os responsáveis pelo negócio no Santos, sentiu mais "firmeza" nos paulistanos.

"Foi a eficiência com que foi levada a negociação que me agradou. O Santos estava negociando, mas não teve contato direto comigo, só com o Al Nassr. Quando o Al Nassr aceitou a proposta do Santos eles demoraram um poquinho para saber se seria à vista ou a prazo, foi isso que demorou. Aí o Corinthians chegou nesse caminho, à vista, assim começaram as negociações. Foram dias muito intensos e, com a eficiencia da diretoria, hoje eu estou aqui", contou, já se preparando para os possíveis xingamentos dos torcedores santistas.

"Não teve nada a ver com salário. Vão falar por aí que sou mercenário, mas se eu fosse ficaria na Arábia. Vim para cá pela grandeza do clube, por estar jogando uma Libertadores da América e pelos meus objetivos pessoais. Eu quero chegar na Seleção e vou trabalhar para isso", observou.

Contratado em 2015 para ser o substituto de Lucas Lima no Peixe, mas escalado na maioria das vezes como um ponta, Marquinhos Gabriel ganhou a condição de titular com a lesão de Geuvânio. Abrindo a possibilidade de atuar tanto pelo meio quanto pelos lados, ele explicou quais são as principais diferenças entre sua antiga equipe e seu novo clube.

"A equipe do Santos era de contra-ataque muito rápido, do meio para frente muito bem montada e defendendo já se posicionava para um contra-ataque. A equipe do Corinthians agora é taticamente quase perfeita, toque rápido no meio, ninguém carregando muito a bola, características diferentes. Lá era mais carregando a bola, aqui é passe. Espero que a adaptação seja muito rápida", continuou.

Ainda fora do ritmo ideal de jogo, Marquinhos não atua há três semanas. De acordo com o atleta, a expectativa é utilizar o ritmo forte de treino para entrar o mais rápido possível na sua melhor condição física. "A pressão no ataque precisa estar preparado. Quando a equipe perde a bola, já tem uma pressão para retomar rápido. É uma virtude importante essa, pega a defesa toda despreparada da equipe adversária e a gente com maior número de pessoas no ataque", concluiu.

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