Joaquim Grava absolve Jair Ventura e discorda de teoria sobre Osmar Loss - Gazeta Esportiva
Joaquim Grava absolve Jair Ventura e discorda de teoria sobre Osmar Loss

Joaquim Grava absolve Jair Ventura e discorda de teoria sobre Osmar Loss

Gazeta Esportiva

Por Redação

10/09/2018 às 07:00

São Paulo, SP

Joaquim Grava tem uma vasta experiência no futebol. Chegou ao Corinthians em 1979, atualmente é consultor médico do clube e dá, inclusive, nome ao Centro de Treinamento da equipe. Nesse domingo, o doutor de 67 anos absolveu Jair Ventura de qualquer responsabilidade pela derrota do Alvinegro do Parque São Jorge no Derby com o Palmeiras.

“Impossível. Em dois dias dá para conhecer as pessoas, a comissão, os jogadores. Profissionalmente é muito difícil, inclusive mudança de estilo, de convivência. Impossível”, cravou Joaquim Grava, em participação no Mesa Redonda, da TV Gazeta.

O médico Joaquim Grava chegou ao Corinthians em 1979 (Reprodução)


Além de minimizar a pressão sobre o técnico recém-contratado, Grava também saiu em defesa de Osmar Loss, antecessor do cargo e que fora rebaixado ao cargo de auxiliar novamente depois de resultados ruins à frente do time.

“Teve dificuldade porque houve muita mudança, e durante a competição. Fica difícil recompor dentro de uma competição. Futebol mudou muito, não é mais totalmente técnico, depende de uma série de coisas, depende hoje de uma retaguarda muito grande”, explicou Grava, garantindo que a diretoria corintiana sabe do risco que está correndo.

“Foi uma obrigação trocar agora. O Andrés (Sanchez, presidente) tem consciência, o Duílio, o Alessandro (diretores de futebol), que trocar treinador agora é começar do zero”.

Além dos resultados que não aconteceram, Osmar Loss foi acusado de ter “perdido o vestiário”. Muito se especulou sobre o escolhido para suprir a saída de Fábio Carille não ter conseguido lidar com o grupo de atletas no trato interno. Para Grava, isso é apenas mais um folclore do futebol.

“Não existe isso. É uma frase que inventaram. Não existe isso. O trabalho do treinador é no dia a dia, você sente o treinador no dia a dia, no convívio com os jogadores. O vestiário é um complemento”, afirmou, para em seguida opinar sobre o real problema do Corinthians e de tantos outros times. “O futebol está doente. Não temos mais jogadores tecnicamente de boa qualidade. Não temos mais”, concluiu.



 

Conteúdo Patrocinado