Corinthians promete pagar três meses de salários atrasados; entenda como - Gazeta Esportiva
Corinthians promete pagar três meses de salários atrasados; entenda como

Corinthians promete pagar três meses de salários atrasados; entenda como

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

05/11/2020 às 07:00

São Paulo, SP

O Corinthians deveria pagar, nesta quinta-feira, a folha salarial do elenco profissional referente a outubro, mas não vai cumprir com a obrigação. Desta maneira, os jogadores somarão três meses sem receber, pois o mesmo aconteceu com as folhas de agosto e setembro.

A promessa da diretoria alvinegra é quitar todas as pendências na próxima semana. Segundo o presidente Andrés Sanchez, em contato com a Gazeta Esportiva, o elenco foi comunicado sobre a data que o clube pretende acertar tudo.

A folha salarial do Corinthians, conforme já dito pelo próprio mandatário, gira em torno de R$ 13 milhões.



Origem do dinheiro
Enquanto o dinheiro pela venda de Pedrinho não é antecipado, o Corinthians vai usar outras ‘novas receitas’ para pagar o que deve aos jogadores.

A principal fonte neste sentido remete à cota da TV. O Corinthians voltou a ser mais explorado na TV aberta e isso tem gerado ao clube um aumento considerável de recolhimento de verba.

Com a queda nas vendas de pacotes para o pay-per-view, desde o ano passado a Globo tem colocado os clubes com as maiores torcidas com mais frequência neste tipo de transmissão, e isso ‘tirou’ o Corinthians da TV aberta, onde o faturamento é maior.

Além da diminuição nas vendas do PPV, apenas 38% são revertidos aos clubes neste caso. As parcelas no segundo semestre também caem em relação aos repasses no início do ano e o pagamento pelo desempenho só chega no fim do campeonato.

A mudança de estratégia da Globo, principalmente após a emissora ter ficado sem o direito de transmitir a Libertadores da América, tem beneficiado ao Corinthians, que acredita ter deixado de arrecadar cerca de R$ 25 milhões em 2019 por causa deste advento.

Outro ponto importante é o fato do clube ter voltado a receber a totalidade dos acordos firmados com todos os patrocinadores. Por causa da pandemia do coronavírus, as empresas chegaram a cortar repasses e, desde o retorno do futebol, os dirigentes têm negociado com os representantes parceiros.




 

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