Agora, neste recorte, são cinco derrotas e três empates em oito jogos, equivalente a um aproveitamento de 12,5% dos pontos disputados.
Mas, dessa vez, Sylvinho avaliou o placar como injusto. Para o técnico do Timão, sua equipe "mereceu um resultado melhor o tempo todo".
Fato é que o Corinthians, segundo o Footstats, trocou mais passes, acertou mais passes, desarmou mais, teve mais posse de bola e, principalmente, finalizou mais que seu adversário, que é o terceiro melhor mandante do Brasileirão.
Aliás, as conclusões das jogadas vinham sendo o grande problema da equipe paulista longe de Itaquera. Antes de encarar o Vozão, o Corinthians tinha média de 8,1 chutes ao gol e de 2,7 no alvo, neste segundo turno, quando fora de casa.
Mas, no Castelão, a postura foi bem diferente. O Corinthians finalizou 15 vezes, número maior até mesmo do que a média de chutes em jogos na Neo Química Arena, também neste segundo turno, que é de 13,8 conclusões por partida.
Deste montante conseguido no Ceará, seis bolas foram no gol, o que representa apenas um chute a menos no alvo em relação à média alvinegra em casa.
Apesar da aparente evolução, a carência de triunfos como visitante tem pesado contra. O resultado dessa quinta colocou a posição do Corinthians no G4 sob risco. A última chance de vencer fora de casa neste segundo turno será contra o Juventude, na última rodada do Brasileirão, no Estádio Alfredo Jaconi.
