"Ali atrás eu já estou satisfeito há um bom tempo", disse o comandante, que passou ileso na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico, na Arena da Baixada, no triunfo pelo mesmo placar frente ao Deportivo Lara-VEN, em Itaquera, pela Sul-Americana, e no Majestoso do primeiro turno do Brasileiro.
Ao todo, o Timão sofreu quatro gols e alcançou a sexta rodada do torneio nacional como a terceira melhor defesa da competição, atrás apenas do próprio São Paulo (três) e o Palmeiras, líder, vazado apenas uma vez. O número, porém, poderia até ser menor na visão do treinador.
"Tomamos três gols contra o Bahia, mas foi uma situação bem específica. A gente vinha de título paulista, de jogo decisivo contra a Chapecoense. O cansaço ia bater em algum jogo, e acabou batendo lá", relembrou o comandante sobre o 3 a 2 sofrido na Fonte Nova.
Além dessa, aliás, a única vez em que tomou um gol foi no empate por 1 a 1 contra o Vasco da Gama, na Arena da Amazônia. Na ocasião, Maxi López passou por Cássio em cobrança de pênalti. Os outros jogos não citados da competição são o triunfo por 1 a 0 sobre a Chapecoense e o empate sem gols com o Grêmio, ambos em casa.
Com esse lado aparentemente encaminhado, Carille já tem claro na cabeça o que quer daqui para frente, principalmente na parada para a Copa América, quando terá tempo para treinar. "O próximo passo mesmo é a fase de construção, e isso é mais demorado. Destruir é mais fácil do que construir", concluiu.