Cori aprova revisão orçamentária do Corinthians e tira dúvidas com Andrés sobre naming rights - Gazeta Esportiva
Cori aprova revisão orçamentária do Corinthians e tira dúvidas com Andrés sobre naming rights

Cori aprova revisão orçamentária do Corinthians e tira dúvidas com Andrés sobre naming rights

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

09/09/2020 às 23:53

São Paulo, SP

O Conselho de Orientação do Corinthians se reuniu na noite desta quarta-feira para tratar sobre a revisão orçamentária de 2020 e também para tirar dúvidas sobre o acordo firmado pelo clube com a Hypera Pharma referente ao estádio de Itaquera.

O presidente Andrés Sanchez foi convocado e participou do encontro acompanhado de um dos advogados que trabalhou na formulação do contrato de venda dos naming rights.

Revisão Orçamentária


Em entrevista à Gazeta Esportiva, Roberson Medeiros, presidente do Cori, falou sobre a reunião e revelou que o Corinthians deve terminar o ano com superávit.
“Reunião tranquila, nenhuma polêmica. Basicamente, sobre a revisão orçamentária, houve diminuição de receita, como a televisiva. As receitas totais giram em torno de R$ 100 milhões. Em contrapartida, tiveram essas entradas por causa das vendas dos jogadores. A redução da receita foi de aproximadamente 30% de receita e de 20% da despesa. Mas, eles (a gestão) mencionam superávit de R$ 40 mil e estamos falando de R$ 7 milhões agora, por causa das vendas dos atletas”.

“O Cori fez uma votação e a orientação ao Conselho Deliberativo foi para aprovação. Infelizmente, não tivemos o posicionamento do Conselho Fiscal até a hora reunião”.

O Corinthians gerou um valor aproximado de R$ 183 milhões com as negociações que envolveram as transferências de Júnior Urso, Clayson, André Luis, Gustavo, Richard, Pedrinho, Carlos e Pedro Henrique. Deste montante, cerca de R$ 134,5 milhões devem ficar nos cofres do clube.

Desta maneira, o Corinthians conseguiu já no primeiro semestre fechar com superávit de R$ 4,3 milhões.

Neo Química Arena


A segunda pauta da noite abordou o contrato entre Corinthians e Hypera Pharma. Os membros do Cori ainda não tiveram acesso ao documento, mas todos puderam tirar dúvidas diretamente com Andrés Sanchez.
“Ele (Andrés) fez uma explanação do macro. Todo mundo teve o direito de perguntar o que queria. Inicialmente, ficamos satisfeitos com a explanação. E o presidente deixou aberto, para quem quisesse, olhar o contrato de ponta a ponta”.

Questionado se a comissão do Conselho criada para analisar os contratos referentes à Arena não deveria ter tido acesso ao acordo antes de ser homologado, Roberson Medeiros explicou o ponto divergente.

“Esse contrato é ligado ao Fundo (que gere a Arena), então, cabe à diretoria. Podemos analisar, mas não temos de ver antes”.

O vínculo entre Corinthians e Hypera Pharma tem validade de 20 anos. A empresa farmacêutica vai pagar R$ 15 milhões anuais ao clube do Parque São Jorge e o dinheiro terá como destino o abatimento das parcelas junto à Caixa Econômica Federal, banco que intermediou o empréstimo feito à época das obras.




 

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