Gazeta Esportiva

Chapa de Augusto Melo se defende de ataques e escapa de impugnação no Corinthians

Foto: Divulgação

O clima segue quente no Parque São Jorge por causa das eleições agendadas para 28 de novembro e que vão definir tanto os novos Conselheiros como também o presidente do Corinthians para o próximo triênio.

Nesta sexta-feira, chapa que tem o candidato à presidência Augusto Melo como líder foi fortemente atacada nos bastidores por causa da troca de um dos vices.

Ricardo Maritan, que chegou a ser pré-candidato e desistiu de concorrer ao pleito em cima da hora, assumiu o posto de Maria Tereza Amaral na última quinta.

A substituição aconteceu dois dias após o prazo final para as inscrições das chapas.

Maria Tereza Amaral não foi conselheira eleita por duas oportunidades e este é justamente um dos pré-requisitos para que qualquer sócio componha uma chapa.

Apoiadores do ex-presidente e agora candidato Mário Gobbi avaliaram o ato como uma atitude de “má fé”, levantando dúvida sobre o desconhecimento dos concorrentes quanto as regras eleitorais estatutárias.

No entanto, a alteração é prevista tanto no estatuto do clube quanto no regimento eleitoral, eu seu artigo sexto. A Comissão Eleitoral dá três dias após a confirmação das inscrições para que a CF notifique qualquer irregularidade. Portanto, o caso da chapa “Augusto Melo Presidente – Oposição” atendeu ao prazo.

O risco de impugnação também não há mais. Qualquer sócio do clube poderia entrar com a solicitação, mas este prazo se encerrou às 18h30 desta sexta e não houve manifestação, apesar de tantas ameaças durante todo o dia.

Desta maneira, Augusto Melo está confirmado no pleito que ainda terá Mário Gobbi Filho e Duílio Monteiro Alves.

Leia, abaixo, a nota oficial da chapa “Augusto Melo Presidente – Oposição”:

“A chapa “Augusto Melo Presidente – Oposição” foi notificada pela Comissão Eleitoral, no último dia 15, concedendo o prazo de 24 horas, para que a candidata Maria Tereza do Amaral apresentasse documentos comprobatórios dos quais ela teria sido conselheira do clube em dois mandatos. A notificação ocorreu porquê, segundo a Comissão, não foram encontrados documentos relativos aos dois mandatos exercidos pela conselheira entre os anos de 1998 e 2002. Embora haja nossa discordância em relação ao questionamento formulado pela comissão eleitoral, a candidata Maria Tereza, por livre e espontânea vontade, entendeu que não queria causar eventuais discussões para a chapa e abriu mão de sua candidatura. Essa decisão possibilitou a chapa fazer a indicação de um outro candidato – conforme possibilidade disposta pela própria Comissão eleitoral em referida notificação. A chapa, em consenso, entendeu que era por bem fazer a referida substituição, seguindo a deliberação da Comissão que, de forma facultativa, ofertou a possibilidade de apresentar os documentos ou realizar a mudança de candidato”.

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