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Carille fala em “gratidão eterna” por Mano antes de reencontro em Itaquera

Carille avisou que "sempre tem algo na manga" para surpreender os amigos (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Carille avisou que “sempre há algo na manga” para surpreender os amigos (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Fábio Carille reencontrará na noite desta quarta-feira, em Itaquera, o grande responsável pela oportunidade que recebeu de trabalhar no Corinthians, há sete anos. Hoje técnico da equipe paulista, o profissional foi trazido ao clube do Parque São Jorge por Mano Menezes, comandante do Cruzeiro e seu adversário nas quartas de final da Copa do Brasil.

“Tenho uma gratidão eterna pelo Mano e pelo Sidnei (Lobo, auxiliar de Mano Menezes). Foram eles que abriram as portas do Corinthians para mim. Joguei com o Sidnei no Paraná, fiz um estágio com eles no Grêmio e, em 2009, fui chamado para trabalhar no Corinthians. Sou muito grato”, discursou Carille, nesta terça-feira, véspera do primeiro duelo da Copa do Brasil com os seus tutores. “Somos adversários, não inimigos”, sorriu.

Quando Mano Menezes foi chamado para ser o treinador da Seleção Brasileira, em 2010, Carille seguiu no Corinthians. Atuou como auxiliar também de Adilson Batista, Tite e, por último, Cristóvão Borges, sendo técnico interino em quatro oportunidades (derrotas para Vasco e Fluminense, empate com o Guarani e vitória sobre o Botafogo).

A partir da saída de Cristóvão, Carille ganhou um voto de confiança do presidente Roberto de Andrade, que decidiu mantê-lo no cargo de técnico por tempo indeterminado. Já enfrentou o Fluminense duas vezes a partir de então, com uma vitória por 1 a 0 e uma derrota pelo mesmo placar. Para seguir em alta com o mandatário, será fundamental superar Mano Menezes e Sidnei Lobo na Copa do Brasil.

“Sempre há algo na manga para surpreender”, avisou Carille, antes de voltar a externar o seu agradecimento. “Não sou bom de contar histórias. O que quero falar é da oportunidade que o Mano e o Sidnei me deram de chegar aqui na mesma época de Ronaldo, Roberto Carlos, Adriano… Trabalhei com pessoas que só via pela televisão. Eles poderiam ter aberto as portas para qualquer um. Por que eu fui o escolhido? Então, a gratidão é eterna”, repetiu.

A gratidão eterna não será levada para dentro de campo. Bem-humorado, Fábio Carille avisou que tem evitado conversar com os seus antigos companheiros nos últimos dias. “Não! Somos adversários. Só nos falaremos depois do jogo”, disse, sorridente.

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