Gazeta Esportiva

Carille celebra vitória “típica” e vê trave “ainda balançando”

Carille não gostou do desempenho, mas viu sinais positivos na partida (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Carille não gostou do desempenho, mas viu sinais positivos na partida (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

O técnico Fábio Carille não escondeu a felicidade ao chegar para a entrevista coletiva com a imprensa após a suada vitória do Corinthians sobre o Brusque nos pênaltis, na noite desta quarta-feira, na casa do adversário. Indeciso em meio a explicações sobre a má apresentação da equipe e a euforia por passar nos pênaltis, Carille resolveu exaltar o “espírito corintiano” no triunfo.

“Isso é bem coisa de Corinthians, típico da história do clube. Vitória contra o Palmeiras com gol já no final, o último pênalti deixou a trave balançando até agora. É bem coisa de Corinthians mesmo”, avaliou o treinador, citando o pênalti batido pelo lateral João Carlos, na quinta cobrança do Brusque, que poderia ter eliminado o Timão da competição.

“Não precisava sofrer tanto, mas o jogo fez com que fosse assim. Encaramos um adversário qualificado, que conseguiu envolver a gente. A gente esteve muito abaixo, nem contra o Santo André, nossa única derrota na temporada, a gente apresentou um futebol igual hoje (quarta-feira). O meio-campo não conseguiu aproximar do Kazim, isso foi o pior do nosso time”, observou Carille.

Mesmo incomodado com o desempenho apresentado, o comandante corintiano encarou o triunfo nos pênaltis como uma espécia de lição para o elenco alvinegro, que já conseguiu uma vitória heroica no clássico contra o Palmeiras e chegou a Santa Catarina ostentando a melhor campanha do Campeonato Paulista.

“Foi abaixo do que a gente vinha tendo no ano. Muito abaixo, para ser sincero. O campo era bom e, ainda assim a equipe teve muito erro de passe, desconcentrados em alguns momentos. Mas passar desse jeito traz confiança, teve uns campeonatos recentes que a gente não classificou nos pênaltis, isso incomodava. A lição agora é, na hora que roubar a bola não perder o próximo passe, ter mais posse de bola e controlar o jogo”, explicou.

Ciente desse passado recente, inclusive com problemas para converter as penalidades em gol durante as partidas (Jô errou uma vez contra o Santo André neste ano, por exemplo), Carille ainda informou como fez para manter os nervos dos atletas sob controle.

“Minha única cobrança foi que a gente estava subindo com um só para pressionar, isso que eu procurei corrigir, a nossa linha subir um pouco mais. Na hora do pênalti, só falei para eles se concentrarem, baterem como vinham treinando e não mudarem na hora. Basicamente isso”, concluiu.

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