Bruno Méndez vislumbra sequência no Corinthians e admite que expulsão pesou contra - Gazeta Esportiva
Bruno Méndez vislumbra sequência no Corinthians e admite que expulsão pesou contra

Bruno Méndez vislumbra sequência no Corinthians e admite que expulsão pesou contra

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

15/12/2020 às 11:54 • Atualizado: 15/12/2020 às 11:56

São Paulo, SP

Bruno Méndez foi o escolhido para jogar ao lado de Gil no clássico contra o São Paulo e conseguiu corresponder a confiança depositada nele pelo técnico Vagner Mancini.

Em entrevista coletiva, nesta terça-feira, o uruguaio de 21 anos do Corinthians falou sobre esses quase dois anos de clube e, enfim, a possibilidade real de ganhar uma sequência como titular, apesar da chegada de Jemerson.

"Não sei se tenho condição de ser titular, mas tenho de trabalhar para isso. O principal foi minha cabeça. Saí de um time pequeno no Uruguai e mudei para um clube gigante no Brasil. Ainda estou aprendendo, mas estou mais acostumado, o professor me dá liberdade para sair jogando, gosto disso também e estou com mais confiança que antes".

O beque também admitiu que o cartão vermelho recebido contra o Athletico-PR, depois de acertar o adversário com o braço, de fato, criou um obstáculo para ele logo na estreia do atual técnico corintiano.

"Eu errei e fiquei triste pelo cartão vermelho, acho também que por esse cartão ele me colocou no banco, Marllon estava e bem e ficou".

Por mais de uma vez durante a entrevista, Bruno Méndez explicou que chegou a ser orientado por Tiago Nunes e agora também por Mancini sobre o posicionamento em campo. O gringo acredita que vive uma nova fase, mais evoluída neste sentido. O jogo contra o São Paulo, talvez, seja um exemplo, não só pelo aspecto individual.

"A vitória não começou sábado, nem domingo. Começou na segunda, no treino. Encurtamos, pressionamos, foi um jogo muito inteligente do time, encurtamos os espaços do São Paulo. Eles estão bem, mas clássico é clássico, nunca pensamos em empatar e ganhamos, que era o mais importante".

Vencer pelo Corinthians, aliás, ainda não é algo tão comum para o zagueiro. A primeira, como titular e sem deixar o jogo, veio apenas contra o Coritiba, há duas rodadas. Bruno admitiu que isso o incomodava.

"Sim, sem dúvida, eu entrava e o time ou empatava ou perdia. Na minha cabeça, vinha muitas coisas, mas sempre tive apoio do time. Tive a primeira vitória em campo e agora muito contente por essa vitória, ainda mais em clássico, que é mais importante".

O Corinthians volta a campo na segunda-feira, ás 20 horas, na Neo Química Arena, para enfrentar o Goiás. Durante a semana, Vagner Mancini terá de decidir entre dar sequência a Bruno Méndez ou promover a estreia de Jemerson.


Leia toda a entrevista coletiva de Bruno Méndez:


Chances após longo período
"Sim, já faz dois anos que estou aqui, sem dúvida, aprendendo muito, já estou um pouco acostumado a este clube, um clube gigante, e está na hora de começar a jogar, professor Mancini deu a oportunidade e estou tentando responder a esta oportunidade que ele está me dando".

Demora para ser titular
"Já há um ano e meio que não tenho sequência no time, para mim é difícil, estava treinando, mas respeito os professores, cada um tem sua forma de pensar. Eu errei e fiquei triste pelo cartão vermelho, acho também que por esse cartão ele me colocou no banco, Marllon estava e bem e ficou. O professor Mancini sempre fala isso, ninguém é titular absoluto, ainda mais na zaga, então, todos têm de trabalhar muito para jogar".

Aprendizado no Corinthians
"Não sei se tenho condição de ser titular, mas tenho de trabalhar para isso. O principal foi minha cabeça. Saí de um time pequeno no Uruguai e mudei para um clube gigante no Brasil. Ainda estou aprendendo, mas estou mais acostumado, o professor me dá liberdade para sair jogando, gosto da pressão também e estou com mais confiança que antes".

Psicológico contra a concorrência
"Pra mim, o mais importante é trabalhar no dia a dia, no treino. Sem dúvida que o psicológico, falamos com os maiores, como Cássio, como Gil, os que têm mais experiência aqui. Tem muita pressão aqui, estou aprendendo com isso também. Com a chegada do Jemerson, vai evoluir todo o time, mas não tem titular absoluto e estamos treinando por essa vaga. O professor me deu oportunidade e espero agora aproveitar muito bem".

Conversa com Mancini sobre sequência
"Não. O professor não falou nada comigo. Se no treino mudou muito, entendo, ele estava procurando as peças para encaixar melhor. Assim, ele decidiu quem colocar no time".

Chance de ser emprestado e momento
"Sem dúvida, agora me sinto feliz, porque o que mais quero é jogar, e ter a confiança. Por sorte, já venho fazendo jogos, então, para mim, é muito feliz. Minha cabeça estava aqui, queria jogar aqui, ter minha vitória aqui, então, para mim, era muito importante continuar aqui".

Quatro jogos sem tomar gol
"É muito importante, não só pela linha defensiva, mas para todo o time. É todo o time que não toma gol. E assim o pessoal do ataque fica mais tranquilo para fazer gols".

Citação de Cássio no vestiário
"Muito emocionado, me deu muita confiança, um jogador com a história que ele tem aqui, tenho respeito enorme por ele, gosto muito dele, me deixou muito contente e orgulhoso. Agora é seguir trabalhando para poder seguir no time".

Vivência em SP
"São Paulo, comparado com Montevidéu, é uma cidade muito grande, mais agitada. Lá é mais tranquilo. Eu aqui, fora de campo, sou muito tranquilo, estou morando com minha namorada, tratamos de conhecer a cultura no Brasil, vamos a museus, para conhecer a cultura, mas agora estamos ficando mais em casa, para evitar o coronavírus".

Versatilidade evitou sequência na zaga
"Atrapalhando, não. Sem dúvida, o professor Mancini falou para treinar de volante, tenho dificuldade de jogar de costas, mas não atrapalhou, eu poderia fazer sem dúvida a lateral, mas gosto mesmo é de jogar na zaga, de frente".

Crítica de Tiago Nunes
"É verdade, o professor falou comigo sobre o posicionamento, e trabalhei para melhorar, o Mancini também me falou sobre posicionamento, e falando com eles, tento melhorar no dia a dia, e sem dúvida acho que melhorei a saída, sobre encurtar, acho que melhorei".

Estratégia no clássico
"A vitória não começou sábado, nem domingo. Começou na segunda, no treino. Encurtamos, pressionamos, foi um jogo muito inteligente do time, encurtamos os espaços do São Paulo. Eles estão bem, mas clássico é clássico, nunca pensamos em empatar e ganhamos, que era o mais importante".

Vantagem por ter menos jogos
"Temos mais treinamentos, temos o Goiás agora, mais uma final. Faremos três finais, jogo a jogo, para subir".

Demora para vencer a primeira pelo clube
"Sim, sem dúvida, eu entrava e o time ou empatava ou perdia. Na minha cabeça, vinha muitas coisas, mas sempre tive apoio do time. Tive a primeira vitória em campo e agora muito contente por essa vitória, ainda mais em clássico, que é mais importante".

Relação com Gil e Jemerson
"Com Gil eu tenho uma boa parceria, falo muito com ele, um cara muito experiente, não só aqui, como na Seleção, tento falar muito com ele. O Jemerson acabou de chegar, falo também, porque também tem muita experiência. O professor fez testes, é importante também saber como o Jemerson jogaria no time e é uma concorrência sadia para ficar no time".


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