Andrés diz que Mano não recusaria o Corinthians e admite que cartilha causou incômodo - Gazeta Esportiva
Andrés diz que Mano não recusaria o Corinthians e admite que cartilha causou incômodo

Andrés diz que Mano não recusaria o Corinthians e admite que cartilha causou incômodo

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/04/2020 às 14:33

São Paulo, SP

Para acabar com qualquer dúvida sobre a permanência ou não de Tiago Nunes no cargo de técnico do Corinthians, o presidente Andrés Sanchez foi categórico ao ser questionado sobre um eventual convite a Mano Menezes.

"Nós nunca ligamos para o Mano, nunca falamos. Primeiro, se tivesse ligado, o Mano jamais recusaria. O Tiago (Nunes) é nosso treinador e vai continuar. Isso é mentira de quem escreveu”.

Mano Menezes e André Sanchez trabalharam juntos no Corinthians entre 2009 e 2010 e também na Seleção Brasileira (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)


O mandatário evitou falar em reforços para ajudar o time a se reerguer e minimizou a pressão em cima do treinador.

“Contratação neste momento é difícil. Estamos satisfeitos com o Tiago no dia-a-dia, mas os resultados foram péssimos. Não é só culpa dele, é da diretoria e dos jogadores. Precisa esperar um pouco. Eu estou satisfeito com ele”.

A chegada de Tiago Nunes tem relação com a intenção do clube em mudar o estilo de jogo em campo. Andrés Sanchez se mostrou ciente da necessidade de tempo de que o técnico precisa.

“Infelizmente, o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. São momentos diferentes. Contratamos o Tiago pelo trabalho no Athlético-PR, com outro estilo de jogo. Vínhamos com um estilo de jogo fazia uma década, nem digo que é retranqueiro, Passou a ser porque não ganhou nada em 2019. Eu entendo que o Tiago mudou o estilo do time. Precisamos dar um pouco de tempo. Não muito”.

CARTILHA


Sobre a polêmica cartilha que afetou a rotina interna do clube, com mudanças nas regras de comportamento, Andrés Sanchez admitiu que houve insatisfação no elenco.

“Tiago pediu para almoçar e jantar todos juntos. O resto já era do clube, não usar celular no ônibus... Aí ficaram arrumando coisa para falar. Mas, claro que tem gente descontente, porque não joga, não a ponto de derrubar treinador. Jogador fica puto, descontente, bravo”.

JADSON E RALF


O presidente também reconheceu que a diretoria não agiu da melhor maneira no momento de comunicar dois ídolos de que eles estavam fora dos planos.

“Quando o Tiago veio, o Duílio conversou, ele foi falado com quem queria trabalhar, falou que o Jadson e o Ralf não estavam no esquema. O Duílio comunicou aos empresários em dezembro. Talvez a gente tenha errado de não falar diretamente com eles. São grandes jogadores, fizeram muito, mas eles ganhavam para jogar futebol”.


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