"No Corinthians, errei em carga de trabalho. Alguns tiveram lesão. Errei também em querer mudar um pouco a estrutura tática", explicou em entrevista ao UOL.
Adílson comandou o Timão por três meses, entre a saída de Mano Menezes para a Seleção Brasileira em julho, e a chegada de Tite em outubro. Foram 17 jogos, com sete vitórias, quatro empates e seis derrotas, a última dentro de casa para o Atlético Goianiense por 4 a 3.
O técnico realmente foi muito atrapalhado por lesões. Principal estrela do time, Ronaldo só fez dois jogos com o comandante. William, Chicão, Jorge Henrique, Dentinho e Ralf também se machucaram no período.
Na escalação do time, o treinador ainda testou algumas novidades que não funcionaram e foram criticadas pela torcida, como Leandro Castán na lateral-esquerda.
"O que eu gostaria que as pessoas fizessem era consultar os atletas para saber a opinião deles. Saber se é uma boa gestão, para saber se estava tudo organizado. É claro que fico triste, queria ter ficado mais nesses clubes. Fico triste por isso também, pela falta tempo. No Brasil, um vai ganhar e os outros 19 não prestam", opinou o técnico.
