Gazeta Esportiva

Adauto ataca Rosenberg e trata projeto de Andrés com desinteresse

"Bocudo", diretor de futebol não se importou em aumentar a polêmica (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
“Bocudo”, diretor de futebol não se importou em aumentar a polêmica (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

A empolgação com a possível contratação do atacante marfinense Didier Drogba não foi suficiente para amenizar a crise política do Corinthians. Neste sábado, o diretor de futebol Flávio Adauto não se conteve ao falar sobre o ex-presidente Andrés Sanchez e Luis Paulo Rosenberg, antigo homem forte do departamento de marketing do clube.

Andrés havia sugerido a Roberto de Andrade, atual presidente, um projeto de partilha de poder no Corinthians. A iniciativa traria antigos dirigentes, como Rosenberg, à atual gestão e amenizaria a pressão enfrentada pelo mandatário, que precisa se defender no Conselho Deliberativo do clube até de um pedido de impeachment.

“Esse projeto nasceu morto. A partir do momento em que você faz alguma coisa, precisa falar com o presidente. Se o presidente não tinha conhecimento disso, houve a antecipação de um fato inexistente. Quando você faz um programa e só depois vai consultar o presidente, o resultado é desinteresse. Então, não tenho nem o que comentar”, rebateu Adauto.

Andrés levou a sua ideia a Roberto de Andrade quando o antigo aliado retornou dos Estados Unidos, para onde viajou no fim do ano passado. O presidente não deu seguimento ao assunto, o que fez Rosenberg tornar públicas as suas lamentações, em recente entrevista à Rádio Bradesco Esportes.

“Sou meio bocudo, mas tenho ficado mais light”, anunciou Adauto, antes de voltar a não controlar a boca ao se referir a Rosenberg. “Um cidadão que era do marketing disse que eu não passo de um aposentado. Tenho muito orgulho de ser aposentado. Gostaria que ele falasse do Banco Panamericano (Rosenberg e outros administradores do banco enfrentaram processo por irregularidades à frente da instituição). Só isso”, atacou.

Flávio Adauto assumiu a diretoria de futebol do Corinthians após o pedido de desligamento de Eduardo Ferreira – ligado a Andrés Sanchez, o antigo dirigente discordou da contratação do técnico Oswaldo de Oliveira, sobre a qual não fora consultado, em 2016 e optou por sua saída.

Nos últimos dias, Adauto também se envolveu em polêmica em relação aos rumos do departamento de futebol do Corinthians. Ele era contrário à vinda de Drogba, projeto idealizado pelo marketing do clube, porém se mostrou convencido da utilidade do veterano depois de uma conversa com Roberto de Andrade.

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