Gazeta Esportiva

Ministro boliviano diz que LaMia já fez cinco voos com combustível no limite

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

A tragédia da Chapecoense que vitimou 71 pessoas em voo que ia para Medellin, na Colômbia, não foi a primeira vez que a empresa aérea LaMia realizou uma viagem com o combustível no limite. Segundo Ministro da Defesa da Bolívia, Reymi Ferreira, a companhia já havia realizado voos do tipo em ao menos outras cinco oportunidades.

“O grave é que não é a primeira vez (que viajaram com as condições no limite); já fizeram isso ao menos cinco vezes para outros países. O que prova que a empresa LaMia tem seus tentáculos, tem suas influências em outros níveis, em outros países”, disse o Ministro em entrevista ao programa Red Uno, sem revelar quais foram os outros destinos.

A aeronave da LaMia que caiu na madrugada de 28 de novembro, em Medellín, matou 71 pessoas, deixando apenas seis sobreviventes. Entre os mortos, estavam jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chapecoense, além dos tripulantes da empresa. As investigações do acidente ainda não foram concluídas, mas uma pane seca (falta de combustível) é apontada como causa provável da queda do avião.

“Há um plano de voo autorizado com 4 horas e 22 minutos com tempo, distância e combustível para 4 horas e 22 minutos”, afirmou o Ministro, que ainda disse que o responsáveis pelo aeroporto, seja a Direção Nacional de Aeronáutica Civil (DGAC) ou a Administração de Aeroportos Auxiliares de Navegação Aérea (AASANA) poderiam ter evitado o acidente.

Até o momento estão na prisão o diretor de Registro Aeronáutico da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) Gustavo Steven Vargas Villegas e seu pai, gerente da LaMia, Gustavo Vargas. Celia Castedo, ex-funcionária da AASANA e o sócio da empresa Marco Antonio Rocha Benegas também foram acusados no caso.

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