Lateral Cláudio Winck acredita em união ainda maior em Chapecó
Por Redação
30/11/2016 às 10:55 • Atualizado: 15/12/2016 às 13:32
São Paulo, SP
“O sentimento é de muita tristeza, acho que o meu é igual ao de todo mundo, no Brasil e no mundo inteiro. A gente vem para tentar ajudar quem ficou, as famílias e, de alguma forma, tentar confortá-los”, disse o atleta, que passou o dia em vigília na Arena Condá, à Fox Sports. “Cada clube tem o seu jeito. A Chapecoense é um clube que, pela cidade ser pequena, parece que fica muito próximo à torcida, com os jogadores. Encontramos muita gente. Acho que a torcida tem mais acesso aos jogadores do que em outros clubes. Agora, depois desse fato, eu acho que a equipe vai acabar se unindo, vai ficar mais forte ainda”, analisou.
Formado nas categorias de base do Internacional, o defensor chegou à Chape neste ano, por empréstimo, até o final da temporada. O contrato pertence à equipe gaúcha, onde ele conheceu alguns dos falecidos companheiros de time. “Tinha bastante gente da dupla Gre-Nal. Joguei com o Josimar no Inter três anos, conheço o Biteco desde os nove anos, o Follmann, também conhecia do Grêmio. Muita gente eu conheci aqui e acabei criando laços muito fortes. Vai ser bem difícil a gente levar agora. Vamos lembrar todas as vezes das coisas boas que vivemos aqui”, afirmou.
Winck, ainda incerto sobre seu futuro e o do time catarinense, agradeceu pelo apoio e exaltou a união, uma das principais características do elenco. “Quero agradecer a todo o Brasil, a todo o mundo pelo apoio, em nome da Chapecoense. Acho que ainda ninguém falou isso. Quero agradecer pelas orações, pelas homenagens, por tudo. Vamos tentar, de alguma forma, não passar por cima, mas crescer, dar a volta por cima”, falou. “Nosso grupo era sensacional e acho que é por isso que a gente estava em uma fase tão boa. A gente vinha treinar com alegria, fazia tudo ao natural, todo mundo se ajudava. Não era à atoa essa fase que a gente estava vivendo”, finalizou.