“O Décio, diretor financeiro que cuidou de tudo, faleceu junto. Esta empresa tinha tradição em transportar jogadores de futebol. Vários times da América Latina foram transportados com eles com sucesso. Não tinha porquê duvidar disso. Fizemos a primeira viagem à Barranquilla e deu certo. Não tinha porquê trocar”, comentou Gelson Dalla Costa, vice-presidente do Conselho Deliberativo, do trajeto feito à Barranquila para o duelo diante do Júnior, pelas quartas de final também da Copa Sul-americana.
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Com essa tragédia, o jogo, antes marcado para esta quarta-feira à noite, foi cancelado. A Conmebol ainda não se manifestou sobre qual procedimento adotará, apesar do próprio Nacional ter aberto mão do título, mas a Chapecoense entende como uma solução razoável que os dois finalistas sejam declarados campeões.
“Conversei com o presidente (Marco Pollo) Del Nero (presidente da CBF) e ele falou que entrou em contato com o presidente da Conmebol. A opinião dele é de que o título deveria ser dividido”, revelou Ivan Tozzo, presidente em exercício da Chapecoense. “Eu acho bom. Acho que é merecido. Nosso time acabou. Não temos o que fazer”, justificou, antes de afirmar com convicção de que estava certo de que ninguém tiraria a taça das mãos dos atletas de Chapecó.
“Nós iriamos ganhar esses jogos, pode ter certeza. Nosso time estava muito preparado e empolgado. O nível de empolgação deles para esses jogos era máximo. Estas pessoas que faleceram eram vencedoras. Sabíamos da vontade deles de ganhar este título. Estávamos todos juntos em Chapecó e íamos ganhar este título com certeza”, disse Tozzo, com discurso apoiado por seus companheiros de direção.