Tite manda recado a Oscar e evita fazer prognóstico de convocações - Gazeta Esportiva
Tite manda recado a Oscar e evita fazer prognóstico de convocações

Tite manda recado a Oscar e evita fazer prognóstico de convocações

Gazeta Esportiva

Por Redação

26/01/2017 às 08:00

São Paulo, SP

O meia brasileiro Oscar tomou a decisão de deixar o Chelsea, líder da Premier League, para jogar no Shanghai SIPG, da China. Não há dúvida que mais uma vez o lado financeiro da transação pesou demais. Especula-se que Oscar receberá R$ 84 milhões por ano e que o clube inglês arrecadou R$ 218 milhões com a venda. De agora em diante, por outro lado, pode ficar difícil imaginar uma sequência do atleta na Seleção Brasileira, certo? Errado. Segundo o técnico Tite, nenhum jogador está descartado, independente de onde estiver atuando.

“Eu sempre tenho cuidado de não julgar. Já tenho uma responsabilidade muito grande de julgar o momento dos atletas, isso já é um pepino danado. Eu não quero julgar o que envolveu a negociação, a parte financeira, o lado familiar, profissional. Mas posso garantir. Não há preconceito nenhum. Tem uma série de jogadores que estão na Seleção e jogam na China: Renato (Augusto), Paulinho, Gil. Não é (impeditivo). Há uma evolução do futebol chinês, já está mais alto (o nível), o trabalho já evoluiu. Não é igual a Europa? Não é. É igual ao Brasil e América do Sul? Não sei. Mas, não é impeditivo para convocação. Não é”, avisou o responsável pelas convocações.




Ainda em cima do mesmo tempo, mas tratando exclusivamente de futebol brasileiro, Tite não garantiu um aumento do número de atletas que atuam dentro do país em virtude da vitória sobre a Colômbia nesta quarta. O técnico rasgou elogios ao grupo, que não contou com nenhum jogador do exterior, mas evitou fazer prognósticos.

“É difícil quantificar. É muito difícil. A gente faz avaliações e acompanhamento dos atletas todos. Exemplo, fizemos um trabalho tático ontem que me deu absoluta certeza que posso ter na Seleção, pelo domínio da posição, e que não entrou em campo. Henrique. Inclusive me desculpei com ele. Pedimos à Fifa para fazermos mais substituições, era um jogo com conotação diferente, um jogo atípico, minha opinião, para termos possibilidade de oportunizar”, explicou, reclamando por não ter podido fazer mais de seis substituições diante dos colombianos.

“Temos que relativizar que os jogadores estavam com o físico abaixo do normal. Outros que são ‘cavalinhos’, como eu chamo, que sobram fisicamente: Wallace, Rodrigo Caio. Ele pensa e o corpo responde. Dá para fazer essas observações. Jorge, que tem um posicionamento agressivo. De poder contar com Diego, Robinho, ter o Weverton seguro, o Diego Souza, que faz o pivô com muita qualidade, o Scarpa flutua pelo lado direito, Dudu é agressivo. A gente começa a ter essa opções. Quantos vão ser e em que momento? Não sei. Eu vou preparar e eles vão dar a resposta para a oportunidade que tiver”, avisou.

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