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Rodrigo Caetano descarta chance de trocar Seleção pelo Atlético-MG: “Tenho um compromisso”

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio

São Paulo, SP
Rodrigo Caetano descartou nesta terça-feira a possibilidade de voltar ao Atlético-MG. O diretor de seleções da CBF deixou saudade em Belo Horizonte como executivo de futebol do Galo, porém, pelo menos por enquanto, não há chances de ele retornar ao clube no curto prazo, como vinha sendo especulado nos últimos dias.

“O que tem de verdade é o carinho que tenho pelo Galo, isso é inegável, sempre deixei isso muito claro. Mas, não tem nenhum tipo de negociação, nem poderia ter, porque tenho um compromisso com a CBF, um contrato. Espero que possa cumpri-lo até o final, vai até 2026”, disse Rodrigo Caetano.

O profissional, entretanto, não fecha as portas para um possível retorno para o futuro. Caso ele seja destituído do cargo de diretor de seleções da CBF por causa do momento ruim enfrentando pela Seleção principal nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, a tendência é que Rodrigo Caetano volte para o mercado e escute propostas.

“A gente sabe que o futebol, seja em clubes ou seleções, é pautado nos resultados. Mas, no que depender de mim, não. É um projeto. Quando aceitei o convite do presidente [da CBF] Ednaldo [Rodrigues] foi com essa intenção, de tentar ser esse suporte para toda a comissão técnica e atletas. É dessa forma que venho desempenhando meu trabalho e tenho tido muito respaldo por parte do presidente para tudo que a gente imagina que possa ser melhorado na Seleção principal e também nas categorias de base”, prosseguiu.

Rodrigo Caetano foi diretor executivo do Atlético-MG por três anos. O profissional chegou ao clube para substituir Alexandre Mattos e conquistou o Campeonato Brasileiro (2021), Copa do Brasil (2021), Supercopa do Brasil (2022), além do tricampeonato mineiro (2021, 2022 e 2023).

“Essa é a situação de momento, foco total aqui [na Seleção], mas obviamente que sempre tive uma relação muito próxima com o Galo, até porque faz oito meses que eu saí de lá. Isso não tem sentido algum, até porque o Galo está muito bem representado por quem lá está”, concluiu.

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