Jardine comenta legado do ouro olímpico para Seleção - Gazeta Esportiva
Jardine comenta legado do ouro olímpico para Seleção principal e exalta Daniel Alves

Jardine comenta legado do ouro olímpico para Seleção principal e exalta Daniel Alves

Gazeta Esportiva

Por Vinícius Gobatto e Igor Foltram

08/08/2022 às 08:00

São Paulo, SP

No último domingo, o ouro olímpico de futebol masculino conquistado pela Seleção Brasileira em Tóquio completou um ano. Em entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva, o treinador André Jardine, que comandou a equipe no torneio, falou sobre o legado para o time principal dirigido por Tite.

“Foi um projeto que visava o ouro e atender à Seleção principal. Após os Jogos Olímpicos, a gente tinha certeza de que entregaria novos nomes, boas alternativas, uma renovação muito importante. Acredito, também, que a base para as próximas Copas vai sair dessa geração olímpica. Foi realmente a realização de um projeto como um todo. Sabíamos da importância de sermos campeões olímpicos para cada jogador chegar como um campeão olímpico - isso ajuda na entrada à Seleção principal. A gente fica muito feliz e satisfeito de ver vários nomes já sendo realidade para o Tite e outros que com certeza ali estarão em um futuro próximo. Fatalmente, após a Copa, a Seleção vai ter a sua renovação, dará oportunidades a novos jogadores”, comentou Jardine.




Dos jogadores campeões olímpicos em Tóquio, 12 já foram convocados por Tite: Santos, Guilherme Arana, Bruno Guimarães, Matheus Cunha, Richarlison, Gabriel Martinelli, Antony, Diego Carlos, Gabriel Menino, Douglas Luiz e o veterano Daniel Alves. Jardine tratou de exaltar o lateral direito de 39.

“Foi espetacular, um jogador com muito carisma e muita liderança. Soube se colocar no grupo de uma maneira humilde e, ao mesmo tempo, já marcando diferença desde o primeiro treino, com muito empenho. É um jogador que se dedica muito em todos os treinos. Foi conquistando, aos poucos, não uma liderança imposta, mas de um jogador que tem uma admiração muito grande de todos os outros. Foi cativando, mostrando alguns caminhos, trazendo os mais jovens para o lado dele. Ele marcou a diferença, porque foi um capitão que representou fielmente tudo aquilo que a gente acreditava de trabalho em equipe, de energia, jogo coletivo. Para mim, é um dos melhores jogadores do mundo nesse quesito: não é um solista e, sim, um jogador de equipe de mão cheia”, afirmou o treinador, que atualmente comanda o Atlético San Luis, do México.

Vale destacar que, na última convocação da Seleção Brasileira, para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, seis campeões em Tóquio estiveram presentes: Guilherme Arana, Bruno Guimarães, Matheus Cunha, Richarlison, Daniel Alves e Gabriel Martinelli.

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