Preterido por Dunga na última convocação da Seleção Brasileira, para os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, marcados para o início de setembro, o zagueiro Thiago Silva diz ter sido pego de surpresa. Titular absoluto da defesa do PSG, o brasileiro, que ficou marcado não só pelo choro na Copa mas também pela atuação desastrosa na eliminação recente para o Paraguai, relatou o momento difícil a um jornal francês.
Então capitão da Seleção durante o Mundial, Thiago Silva deu mostras de descontrole emocional ao cair no choro momentos antes da disputa de pênaltis contra o Chile, em jogo no Mineirão, válido pelas oitavas de final. O drama vivido pelo zagueiro, que não foi relacionado para as cobranças, deixou-o marcado no imaginário do brasileiro. Não bastasse o fato, foi ele quem cometeu o pênalti que possibilitou o empate do Paraguai na última edição da Copa América, na qual o Brasil caiu nas quartas após as penalidades.
Em entrevista ao francês L’Équipe, Thiago admitiu estar surpreso pela ausência, mas reiterou estar ‘mentalmente calmo’ para manter o nível de atuações na França e reconquistar uma vaga na Seleção de Dunga. “É difícil para mim. Ainda não sei por que ele não me ligou. Eu achava que poderia ter sido (convocado), porque ele não me ligou nenhuma vez antes. Vão ser cinco ou seis jogadores que ficarão aqui durante a pausa, vai ser muito bizarro. Não estou acostumado a isso”, admitiu.
Obrigado a ver os companheiros de clube David Luiz e Marquinhos ausentarem-se da França na data Fifa para irem aos Estados Unidos representar o Brasil, Thiago Silva garante que o corte só lhe aumentou ia motivação. “Vai me motivar ainda mais. Tenho de trabalhar para encontrar meu lugar na Seleção. Estou calmo mentalmente e sei que sou um grande jogador”, declarou.
Além da dupla brasileira do PSG Marquinhos e David Luiz, os outros dois defensores que completam a relação de Dunga para os primeiros amistosos após a Copa América são Miranda (da Inter de Milão) e Gabriel Paulista (do Arsenal).
