Gazeta Esportiva

Allan compara Tite com Ancelotti e vê Seleção como maior vitrine

O famoso técnico italiano Carlo Ancelotti é o atual comandante do time do Napoli. Com a camisa azul, que remete a dupla Maradona e Careca, Allan ganhou destaque e chegou à Seleção Brasileira, onde tem Tite como ‘professor’. E na visão do volante, seus treinadores estão no mesmo patamar.

“Sem dúvidas são dois treinadores iguais. Muito tranquilos, tentam dar muita liberdade para os jogadores. Os treinamentos e o modo de ver futebol, ter sempre a bola e esperar o momento certo para atacar. A intensidade dos treinos, sempre recuperar a posse de bola o mais rápido possível. É um prazer poder aproveitar esses dois grandes treinadores”, comentou o volante, convocado para defender o Brasil na Copa América 2019.

Allan saiu do Brasil com 21 anos e está na Europa há sete temporadas (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

“Sem dúvida é um sonho poder representar a Seleção dentro do Brasil. No momento da convocação foi uma emoção única. A gente (ele e a esposa) não conseguiu assistir ao vivo porque estávamos resolvendo algumas coisas. Estava dirigindo e vendo algumas coisas pelo telefone, bastante nervoso, e quando o Tite falou meu nome foi uma emoção muito grande. Passa um filme na cabeça de tudo que a gente viveu até hoje para vestir a camisa da seleção brasileira”.

Emoção à parte, o jogador de 28 anos sabe bem a projeção que Seleção Brasileira pode lhe dar. O Paris Saint Germain, por exemplo, aparece como um dos clubes europeus dispostos a desembolsar fortunas para contratar Allan.

“A partir do momento que você veste a camisa da Seleção Brasileira você está numa vitrine. É muito difícil chegar aqui, porque são muitos jogadores qualificados. Então, se você está aqui é porque tem realmente qualidade. Se alguma pessoa não te conhecia, passa a te olhar de maneira diferente”, admitiu o jogador que tem “rodinhas nos pés”, segundo Tite.

“Acho que é porque eu corro bastante em campo. Chego na frente, mas volto bastante para defender. É um elogio muito bom. É uma das qualidades que eu tenho, sempre quero ajudar na marcação, mas também chegar na frente para atacar”, disse Allan, com sorriso no rosto, cheio de orgulho próprio.

 

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