“Sem dúvidas são dois treinadores iguais. Muito tranquilos, tentam dar muita liberdade para os jogadores. Os treinamentos e o modo de ver futebol, ter sempre a bola e esperar o momento certo para atacar. A intensidade dos treinos, sempre recuperar a posse de bola o mais rápido possível. É um prazer poder aproveitar esses dois grandes treinadores”, comentou o volante, convocado para defender o Brasil na Copa América 2019.
“Sem dúvida é um sonho poder representar a Seleção dentro do Brasil. No momento da convocação foi uma emoção única. A gente (ele e a esposa) não conseguiu assistir ao vivo porque estávamos resolvendo algumas coisas. Estava dirigindo e vendo algumas coisas pelo telefone, bastante nervoso, e quando o Tite falou meu nome foi uma emoção muito grande. Passa um filme na cabeça de tudo que a gente viveu até hoje para vestir a camisa da seleção brasileira”.
Emoção à parte, o jogador de 28 anos sabe bem a projeção que Seleção Brasileira pode lhe dar. O Paris Saint Germain, por exemplo, aparece como um dos clubes europeus dispostos a desembolsar fortunas para contratar Allan.
“A partir do momento que você veste a camisa da Seleção Brasileira você está numa vitrine. É muito difícil chegar aqui, porque são muitos jogadores qualificados. Então, se você está aqui é porque tem realmente qualidade. Se alguma pessoa não te conhecia, passa a te olhar de maneira diferente”, admitiu o jogador que tem “rodinhas nos pés”, segundo Tite.
“Acho que é porque eu corro bastante em campo. Chego na frente, mas volto bastante para defender. É um elogio muito bom. É uma das qualidades que eu tenho, sempre quero ajudar na marcação, mas também chegar na frente para atacar”, disse Allan, com sorriso no rosto, cheio de orgulho próprio.