Formado na base do clube, Rickson tem 23 anos e subiu para os profissionais em 2019. Em seu primeiro ano no time principal, disputou dez partidas. Contudo, sem espaço com Paulo Autuori em 2020, foi para o América-MG por empréstimo. Mas não conseguiu se firmar entre os titulares do Coelho.
De volta ao Alvinegro, foi titular logo na primeira partida oficial de Chamusca, na estreia do Carioca contra o Boavista. Com a chegada de reforços, perdeu espaço, mas recuperou a posição na reta final do Estadual.
Seu contrato, entretanto, termina no final deste mês, e tudo indica que o clube não tem intenção de renovar o vínculo.
''O jogador tem contrato, não existe nenhuma orientação para ele não ser utilizado. Temos uma dificuldade na posição, perdemos o Kayque, Ricardinho… O Rickson nos jogos que entrou conseguiu sustentar bem, fez uma função que não é a dele, ser mais primeiro volante'', explicou Chamusca em sua coletiva neste domingo.
''Enquanto o atleta tiver contrato com o clube, a gente estiver com dificuldade e entender que o atleta está somando, a gente vai utilizar. Não existe nenhuma situação que esteja direcionada a isso. Agora, se vamos continuar com ele, é uma análise que é feita a cada semana'', completou.
A opção por escalar Rickson indica, ao menos, que Chamusca o vê como útil ao elenco nesse momento. Seu futuro no Alvinegro, então, deve depender do sucesso da diretoria na busca por reforços.
Após empatar sem gols na primeira partida das semifinais da Taça Rio, o Botafogo precisará vencer o Nova Iguaçu no jogo de volta. A partida que definirá um dos finalistas da Taça Rio será disputada no próximo domingo.
