A reclamação do comandante se dá por conta de uma expulsão de Gregore no final da primeira etapa. Após revisão no VAR, o árbitro Rafael Rodrigo Klein entendeu que o volante atingiu o rosto do lateral Santiago Arias em dividida pelo alto.
"Fizemos tudo que era possível fazer dentro do que foi a preparação, daquilo que a gente controla, que é o adversário. O tal do detalhe que não controlamos, estraga o jogo. Estraga tudo aquilo que era um espetáculo de futebol e condiciona, largamente, aquilo que era a nossa possibilidade de sairmos daqui vencedores", disse.
Fim de jogo: Bahia 1 x 0 Botafogo.
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— Botafogo F.R. (@Botafogo) August 8, 2024
Artur Jorge ainda contou sua opinão sobre o cartão vermelho e disse que, mesmo com um jogador a menos durante todo segundo tempo, sua equipe competiu bastante.
"Minha opinião é muito clara, há um exagero evidente sobre aquilo que é o lance em si. Me choca mais ainda ter a oportunidade de ver no VAR para poder ver o que aconteceu. Nós não jogamos em slow motion, não parem imagens para justificar o que quer que seja, porque isso torna as coisas muito mais difíceis", falou.
"Futebol é um jogo de contato. E não me parece, em momento algum, que houvesse qualquer tipo de intenção ou de ação que justificasse o cartão vermelho naquela altura. Parece ser mal demais acreditar que isso seja possível. Tendo em conta aquilo que é poder ver as imagens, perceber que não há nenhuma disputa com o braço em cima, não há nada, não há rigorosamente nada, e acabamos por ter um jogador expulso, uma equipe que teve que transformar, reorganizar, reinventar para continuar sendo competitiva e foi muito competitiva", completou.
Agora, o Botafogo volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro. A equipe entra em campo no próximo domingo, às 11h (de Brasília), fora de casa, contra o Juventude.
No jogo seguinte, o time comandado por Artur Jorge disputará a partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Palmeiras. O primeiro duelo será no Estádio Nilton Santos.