Para ele, voltar a fazer o que gosta já é algo bom, mas a preparação se torna diferente quando a equipe sabe que tem um jogo pela frente e que a situação só deixa os jogadores mais ansiosos para atuar.
"Não vou dizer que é ruim, mas a atmosfera é diferente quando você treina sem saber quando começa a competição. Claro que existe a motivação de poder trabalhar e fazer aquilo que gosta, mas, quando você se prepara para uma competição é diferente, não tem como negar isso. É claro que todos aqui têm feito o melhor durante os treinamentos, se dedicado e se esforçado, mas viver só essa indefinição, sem objetivo de competição, é um tanto quanto difícil para o atleta", declarou Victor.
"A vantagem é que estamos tendo tempo para treinar, algo que a gente sempre questiona muito, que é o tempo de preparação, de recuperação. Então, nesse sentido, tem sido produtivo, mas, realmente, quando não tem nenhuma perspectiva no horizonte, isso também te deixa um pouco reticente, ansioso para que as competições possam voltar", acrescentou.
Nesta semana, após dias de treinos separados, os jogadores do Galo voltaram a fazer trabalhos em grupo. O goleiro destacou a importância do retorno desta prática à equipe.
"A gente começou o trabalho segmentado, normalmente dividindo por setores. Hoje, tendo o grupo todo trabalhando junto, dá uma ideia mais coletiva de jogo, da proposta e da ideia de trabalho, do conceito que o Sampaoli quer implementar na equipe. Então, é importante que todos estejam presentes para poder compreender melhor esses conceitos e ver o trabalho evoluir a cada dia", disse.
Victor concluiu falando das chegadas de Marrony e Léo Sena, anunciados recentemente como reforços do clube. "A gente vê com bons olhos todo atleta que chegar para fortalecer a equipe e torná-la ainda mais competitiva. Que venham jogadores que desejam fazer história e conquistar títulos pelo clube. Esse é o perfil que a gente espera de todo jogador que veste a camisa do Atlético".
