Para ele, o Galo chega o melhor preparado possível para o confronto.
"Nós chegamos muito bem, com muita vontade. Não poderia ser de outro jeito. Assim como o Hulk disse, amanhã jogaremos a final da Libertadores. Todos aqui sabem do sacrifício que fizemos, desde o início da competição, com aquele duelo contra o Caracas na Venezuela. Todos sabemos o esforço que fizemos para chegar até a final, merecidamente. Estamos aqui. Todos queremos a chegada do dia do jogo. Eu tenho muita confiança neles. Sinto que faremos uma grande final. Que seremos muito competitivos para esse sonho de alcançar a taça", disse.
"Temos que ter inteligência, controle emocional. Sabemos da importância do jogo, é indispensável e necessário entender que temos que jogar como sabemos”, concluiu.
O técnico também falou sobre os diferentes estilos de jogo que o Atlético está preparado para adotar durante o duelo.
"Estamos preparados para disputar uma partida de final pressionando muito o Botafogo no início. Mas também estamos preparados para adotar uma posição de mais controle posicional, tirar espaços, se for necessário. A equipe entende perfeitamente quando tem que pressionar, jogar na metade do campo, ou quando precisa tirar espaços atrás, retroceder e estar junta. Fizemos isso durante toda a Copa do Brasil, Libertadores, e muitas partidas do Campeonato Brasileiro. Na Copa Libertadores com muito mais acerto, na Copa do Brasil também, no Brasileiro com mais irregularidades. A equipe tem claro o plano de jogo. Trabalhamos isso e estamos preparados para esse tipo de partida, tanto pressionar o rival no seu campo, como adaptar uma posição de espera, se defendendo mais", afirmou.
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Milito pontuou a ofensividade do Botafogo. Para ele, o Atlético tem que evitar a perda da posse de bola e finalizar quando chegar ao ataque.
“A transição deles é rápida quando estão defendendo, encontram rápido esses jogadores ofensivos. Para isso, o que temos que evitar é perder a bola, e tentar finalizar em todos os nossos ataques. Ter tranquilidade, sem afobação, para atacar. Se os nossos ataques são interrompidos, aí teremos um plano para tentar neutralizar a perda e o contra-ataque deles. Tem muito a ver com posicionamento e esse conceito de “ataque-defender”. É um conceito que conheço desde pequeno, sendo defensor. Quando a equipe está atacando, olhamos para os receptor rival. Se dermos um metro de vantagem, serão perigosos. Imaginamos a partida com a gente atacando, e protegendo o contra-ataque. São duas partidas que vamos jogar dentro da mesma partida, penso eu”, disse.
Por fim, o técnico afirmou não estar pensando no Mundial de Clubes de 2025, já que em caso de título, o Galo se classificará para disputar a competição.
"Estou centrado na final de amanhã. Tudo que virá depois, pensaremos após o jogo. Não posso pensar “no que vai acontecer em caso de…” Amanhã é uma partida difícil, exige toda a nossa energia. O que vai acontecer depois, vamos deixar para o futuro", concluiu.