"O Ademir está integrado ao grupo. Tem possibilidade de saída, mas ele nunca abaixou a guarda nos treinamentos. A decisão de ele não ter jogado foi muito mais minha do que dele, mas foi difícil de comunicar isso. Assumo a minha culpa, mas graças a Deus deu tudo certo".
Lisca aproveitou para lembrar o ocorrido em Campina Grande, quando o América enfrentou o Treze pela Copa do Brasil e o atacante não foi nem para o banco por conta da negociação com o Verdão. O treinador assumiu a culpa e classificou a situação como um mal-entendido.
"Ele nunca saiu do nosso grupo. Sempre esteve integrado, a não ser naquele episódio de Campina Grande, onde houve uma série de mal-entendidos. Já assumi a responsabilidade por isso. Faltou um pouco de experiência para mim, porque era um jogo decisivo, então você tomar a decisão de o jogador atuar ou não é um pouco complicado. O Ademir acabou ficando um pouco exposto, e eu assumo essa responsabilidade”.
Quanto a uma possível saída do atleta após tudo que aconteceu, o técnico vê com naturalidade, e não descarta que isso ainda possa acontecer.
"Se for para ele ser negociado, se chegar o valor que o clube está exigindo, nós também estamos preparados. Isso é corriqueiro na nossa profissão, ainda mais se tratando de um jogador que se destacou bastante no ano passado".