Nesta terça-feira, Roger Federer fez sua estreia no Masters 1000 de Monte Carlo, voltando oficialmente ao circuito, após ficar mais de dois meses afastado decorrente de uma cirurgia no joelho. O retorno foi em grande estilo, pois o atual número 3 do mundo não teve muitas dificuldades para bater o espanhol Guillermo Garcia-López, 38º do ranking. Em uma hora e 14 minutos, o suíço venceu em sets direitos, com parciais de 6/3 e 6/4.
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A falta de ritmo poderia ter sido um problema para Federer, visto que sua última partida foi a semifinal do Aberto da Austrália. Porém, o maior vencedor de Grand Slams da história não demonstrou dificuldade, aproveitando para quebrar o serviço de Garcia-López no sexto game. Além disso, o suíço teve no saque uma importante arma, com bons aproveitamentos tanto no primeiro quanto no segundo, não permitindo que o espanhol não capitalizasse os dois breaks que teve.
No segundo set, Roger deu indícios de que fecharia a parcial com uma tranquilidade ainda maior, visto que abriu 5 a 1 em games, porém, Guillermo devolveu uma das quebras e confirmou dois de seus games de saque, levando a diferença para 5 a 4. Quando teve a segunda oportunidade de sacar para o jogo, Federer não desperdiçou e liquidou a partida.
Nas oitavas de final, o atual número 3 do mundo encara o vencedor do duelo entre o francês Jeremy Chardy e o espanhol Roberto Bautista Agut.
Murray também avança
Com mais dificuldade, Andy Murray, segundo colocado do ranking mundial, garantiu a vitória. Em pouco mais de duas horas de partida, o britânico derrotou o francês Pierre-Hugues Herbert, 95º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 6/3.
O primeiro set deu sinais de que Murray não teria dificuldades. Porém, o rendimento do britânico caiu na segunda parcial, visto que pontuou em menos da metade dos pontos jogados com seus dois serviços. Mesmo com Herbert arrancou um set do favorito, Andy se recuperou no set decisivo, conseguindo o break derradeiro no quarto game.
Na próxima rodada, o número 2 do mundo encara o vencedor do duelo entre Benoit Paire, da França, e João Sousa, de Portugal.