Crianças optam por correr descalças na 22ª São Silvestrinha - Gazeta Esportiva
Crianças optam por correr descalças na 22ª São Silvestrinha

Crianças optam por correr descalças na 22ª São Silvestrinha

Gazeta Esportiva

Por Andressa Oliveira*

20/12/2015 às 14:38 • Atualizado: 22/12/2015 às 14:29

São Paulo, SP



(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Crianças não se intimidaram com o forte calor da capital paulista e correram descalças na São Silvestrinha (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Nem o forte calor que pairava na tarde do último sábado, sobre o Centro Olímpico de Pesquisa em Treinamento,em São Paulo, impediu que alguns competidores mirins corressem descalços na 22ª São Silvestrinha.

Amanda, de 11 anos, que correu 80 metros, foi uma das corajosas crianças que se arriscaram a correr sem tênis na prova. A garota de Penápolis, interior de São Paulo, correu pela primeira vez na capital, com 12s51 de tempo total.

"Eu só corro descalça, porque quando comecei a correr, eu não tinha condições de comprar um tênis. Hoje eu tenho, mas não mais consigo correr com ele", explicou Amanda. Mesmo com o calor, a menina não se abalou. "Já estou acostumada, não me machuca mais", disse.

O pequeno José Augusto, de apenas seis anos, também esteve no grupo dos corredores descalços. O garotinho, representante da equipe Crosstrainer, completou a prova de 50 metros em 17s11.

"Corro descalço porque acho que vai mais rápido e não gosto de correr de tênis", disse, tímido. "Não me machuca não, nem senti o calor", finalizou, além de afirmar que quer participar novamente na edição de 2016.

Cadeirantes são destaque na São Silvestrinha - Dois cadeirantes foram destaque na 22ª edição da São SIlvestrinha. O primeiro foi Igor, de oito anos, que correu pela primeira vez na prova. "Estou me sentindo muito legal e feliz", afirmou sorridente.

Com um pouco de receio de completar a prova sozinho, Igor contou com Marcos Eduardo, cadeirante de 16 anos, que foi ao encontro do garotinho para ajudá-lo a cruzar a linha de chegada. "Ele estava com medo, então meu treinador pediu para que eu viesse ajudar. É sempre bom fazer o bem", explicou.

Mais tarde, foi a vez de Marcos completar a prova, na categoria de 16 anos. Animado, o jovem atleta de Santos (SP) falou sobre a rotina de treinos e que pretende seguir um futuro no atletismo.

"Nossa rotina é intensa, eu treino atualmente três vezes por semana, mas quero aumentar essa carga. Já consigo correr 10km, fui a Natal competir nas Paralimpíadas Escolares este ano, é algo que eu gosto muito e quero continuar fazendo", declarou.

*especial para a Gazeta Esportiva 

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