A torcida do São Paulo cantou o nome de todos os jogadores que iniciaram a partida deste domingo, contra o Figueirense, antes do apito inicial. A empolgação variava de acordo com com o prestígio do atleta, mas a surpresa veio quando chegou a vez de Andes Chavez. Os torcedores organizados puxaram o cântico de “toca no Chavez que é gol”, usando a mesma composição que ficou tão famosa e foi criada por causa de Jonathan Calleri, outro argentino que cativou a massa tricolor com seus gols.
“Estou muito contente. Estou conseguindo marcar os gols e fico feliz de deixar o torcedor contente. Pecamos muito no início. Agora tivemos tempo para nos acertarmos ao sistema novo e voltamos às vitórias”, disse o camisa 9, autor do primeiro dos três gols do São Paulo na vitória sobre os catarinenses por 3 a 1 nesta 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os números de Chavez realmente impressionam. Já são seis gols (cinco no Brasileirão e um pela Copa do Brasil) em nove jogos. Seu ex-companheiro de Boca Juniors precisou de 18 partidas para alcançar a mesma marca. Dessa forma, nem mesmo Chavez pretende deixar o comando do ataque, apesar de admitir que sua posição de origem como atacante de beirada.
“O Patón (Bauza, ex-técnico do São Paulo e responsável pela contratação de Chavez) me conhece um pouco mais por conhecer o futebol argentino. Eu jogava pelos lados, mas eu disse que não tinha problema de jogar como centroavante também. E agora não pretendo mudar”, avisou El Comandante, como é conhecido o homem-gol tricolor em seu país natal.
A boa fase rendeu elogios do chefe. Ricardo Gomes não escondeu que está se surpreendendo com seu centroavante, e não só pelos gols. “O Chavez está bem. No número de gols e na participação, que é impressionante. Quando eu cheguei também não conhecia muito. Vi que era um jogador que finalizava bem, mas ele é forte e tem uma boa participação muito boa. Não são só os gols. Ele participa muito”, avaliou o técnico.
