Historicamente, o Santos é um time que prima pelo futebol vistoso, alegre e de muitos gols, principalmente. O próprio torcedor exige que a equipe tenha tal postura em qualquer circunstância. É o famoso “DNA ofensivo”. Dorival Júnior é um técnico que adota o mesmo discurso em sua linha de trabalho, mas, atualmente, tem encontrado dificuldades para colocar toda essa tradição em prática.
Nesta quarta, o Peixe visita o Figueirense em Florianópolis pela 3ª rodada do Campeonato Brasileira e Dorival sofre justamente com a escassez de atacantes. Gabriel está com a Seleção Brasileira, Ricardo Oliveira entregue ao departamento médico, enquanto Patito Rodriguez e Neto Berola já foram comunicados de que serão dispensados. Marquinhos treina separado e será envolvido na negociação pelo volante Yuri, do Audax.
Não há muita dúvida, diante da falta de opção, de que Paulinho e Joel devem assumir o protagonismo no ataque do time nos próximos jogos. Os dois atletas chegaram no início do ano por empréstimo e, juntos, somam apenas oito gols (cinco de Joel e três de Paulinho).
Pior ainda é a situação do banco de reservas. Caso necessite substituir algum atacante ou simplesmente queira mexer na equipe no decorrer de uma partida, Dorival terá apenas os jovens Maxi Rolón, Lucas Crispim e Matheus Nolasco à sua disposição. O último foi puxado do Santos B para ser integrado ao elenco profissional.
Ciente da necessidade de buscar novos reforços no mercado, o Peixe acertou, por enquanto, as contratações do centroavante Rodrigão e do meia-atacante argentino Emiliano Vecchio. Os dois são aguardados na próxima semana. O colombiano Jonathan Copete deve ter sua situação definida nesta terça e é outra esperança para Dorival Júnior, que terá de acertar o setor e dar ritmo aos atletas em meio aos jogos do Brasileirão.
